Agência PUC de Comunicação promove palestra para lançamento da ação "Agência PUC Traz"
Palestrantes Gustavo Araújo de Castro, diretor de Inovação da AmBev, acompanhado por...
Docente lecionava no Departamento de Direito Civil, Processual Civil e do Trabalho
Faleceu, no dia 1/9, aos 85 anos, o professor José Manoel de Arruda Alvim Netto, docente do Departamento de Direito Civil, Processual Civil e do Trabalho. O jurista lecionava na PUC-SP desde 1971.
Leia abaixo a nota divulgada pela Faculdade de Direito:
"A Faculdade de Direito da PUC-SP lamenta profundamente o falecimento do Prof. Dr. José Manoel de Arruda Alvim Netto, ocorrido nesta tarde de quarta-feira (1º/9), lotado no Departamento de Direito Civil, Processual Civil e do Trabalho.
A Faculdade se solidariza com o sofrimento dos familiares e amigos, diante da irreparável perda. ".
O vice-reitor da PUC-SP, professor Pedro Paulo Teixeira Manus, ex-diretor da Faculdade de Direito, também lamentou a morte do docente:
"Arruda Alvim foi meu professor de Processo Civil na graduação, de 1970 a 1973. Ensinou a nós o CPC de 1939 e o CPC de 1973, cuja vigência iniciou no ano de nossa formatura. Competente, sempre presente e com muita dedicação a todas e todos. Exemplo de professor, jurista e cidadão. Muita saudade e meus agradecimentos".
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, divulgou nota de pesar pela morte do professor:
"O Supremo Tribunal Federal recebe com profunda tristeza a notícia do falecimento do Professor José Manoel de Arruda Alvim Netto. O jurista e acadêmico, que edificou a escola de processo civil da PUC-SP, foi um notável estudioso e formou gerações de processualistas Brasil afora. Será sempre lembrado por ter seu pensamento convertido em leis e por ter impactado a jurisprudência nacional. Como é o traço de grandes personalidades, Arruda Alvim foi um homem de elegância maior, amável e admirado por todos. Deixo aqui palavras de consolo à família, em especial à esposa Thereza Arruda Alvim e aos filhos, Teresa Arruda Alvim e Eduardo Arruda Alvim. As memórias do Professor Arruda Alvim serão eternas"
Ministro Luiz Fux - Presidente do STF "
O Superior Tribunal de Justiça também divulgou nota lamentando o falecimento do jurista:
"Toda a comunidade jurídica brasileira recebe com imensurável tristeza a notícia do falecimento do professor Arruda Alvim. Tratava-se de um jurista de notável conhecimento não só jurídico, mas também humanístico. Foi um professor extraordinário e um ser humano ímpar quanto à sua conduta ética, moral e profissional.
Tenho certeza de que o professor Arruda Alvim combateu o bom combate e deixou um exemplo vivo por meio de suas obras e seus ensinamentos. Esse é um legado que não perece, mas permanece vivo hoje, amanhã e sempre. Em nome do Superior Tribunal de Justiça e do Conselho da Justiça Federal, presto esta singela homenagem ao professor Arruda Alvim e rogo a Deus que conforte os seus amigos e familiares.
Ministro Humberto Martins - Presidente do Superior Tribunal de Justiça e do Conselho da Justiça Federal "
Leia abaixo a nota de pesar do Tribunal de Justiça de São Paulo:
"É com pesar que o Tribunal de Justiça de São Paulo comunica o falecimento do desembargador José Manoel de Arruda Alvim Netto, ocorrido nesta quarta-feira (1º). A Presidência e todos os integrantes do Judiciário paulista se solidarizam com familiares, amigos e colegas, e rendem homenagens ao desembargador histórico, que inspirou gerações de magistrados.
O corpo será velado, das 9 às 13 horas desta quinta-feira (2), no Funeral Home, sala Nova York, na Rua São Carlos do Pinhal, 376, Bela Vista – São Paulo, de onde seguirá para sepultamento no Cemitério da Consolação, na Rua da Consolação, 1.660, Consolação – São Paulo.
Natural de São Paulo (SP), José Manoel de Arruda Alvim Netto nasceu em 2 de maio de 1936. Tornou-se bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade Paulista de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), turma de 1960. Trabalhou como advogado e procurador da Fazenda antes de ingressar na Magistratura, em 1979, nomeado pelo critério do 5º Constitucional para o 1º Tribunal de Alçada Civil de São Paulo. Foi promovido ao posto de desembargador em 1981 e se aposentou em 1984. Desde então voltou a atuar como advogado e consultor jurídico. Possui inúmeros trabalhos publicados no Brasil e no exterior. Foi livre-docente, doutor e mestre em Direito pela PUC-SP, onde foi professor titular de Direito Civil e coordenador da área de Direito Processual Civil".
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