A PUC-SP nunca se calou diante da noite de 22/9/1977

Em plena ditadura, o campus era invadido com truculência por tropas da Polícia Militar comandadas pelo coronel Erasmo Dias

por Redação | 22/09/2021

A PUC-SP nunca se calou, a PUC-SP nunca se esqueceu. A PUC-SP te convida a lembrar, porque lembrar é resistir a toda forma de abuso e autoritarismo.

Hoje, lembramos a noite de 22 de setembro de 1977, marcada para sempre na história da Universidade, que sofreu um ato de destruição, truculência e depredação em seu campus Monte Alegre.

Era plena ditadura e tropas da Polícia Militar comandadas pelo coronel Erasmo Dias, então secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, invadiram a Universidade e prenderam estudantes, professores e funcionários, além de causar inúmeros estragos em salas de aula e outras áreas do campus.

Diante das quase mil pessoas que foram arrancadas de suas atividades universitárias e acuadas em um estacionamento que havia em frente à Reitoria, o coronel berrou: “É proibido falar. Só quem fala aqui sou eu”. Mas a PUC-SP nunca se calou.

44 anos depois, mais uma vez e sempre, repetimos: a luta pela democracia é diária. Lembrar é resistir!

 

Saiba mais

Se quiser saber mais sobre a noite de 22/9/1977, clique aqui e assista à reportagem especial feita pela TV PUC quando se completaram os 40 anos da invasão.

A Educ, editora da PUC-SP, também tem obras em seu catálogo que ajudam a entender o tema. Clique aqui para acessar o livro Clamor e ditaduras no Cone Sul: documentação, memória e pesquisa.

Neste link, acesse outras obras da Educ que abordam temas como direitos humanos, ditadura, violência social e lutas sociais, entre outros.

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