Aluna da Medicina da PUC-SP assume a presidência do CoBraLT

CoBraLT é uma entidade estudantil fundada em 2003 pelo professor-doutor Mario Mantovani

por Redação | 25/03/2024

Camila Saori Okida, Ana Luiza Almeida Andrade e Camila Cassilo, alunas do curso de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) da PUC-SP, assumiram recentemente as posições de presidente, diretora de marketing e diretora científica do Comitê Brasileiro das Ligas do Trauma (CoBraLT).

O CoBraLT é uma entidade estudantil fundada em 2003 pelo professor-doutor Mario Mantovani, da Unicamp, e reúne as Ligas de Trauma das faculdades brasileiras. Sua missão é o fortalecimento acadêmico e o desenvolvimento das competências dos estudantes de áreas da saúde que vão além da medicina, como enfermagem, fisioterapia e odontologia. Seu foco é estritamente no campo de urgência, emergência e trauma.

Antes de assumirem os cargos nacionais, as três universitárias participaram ativamente da Liga de Trauma da FCMS (LETS). Saori atuou como presidente em 2023; Ana, como diretora científica (hoje, ela exerce a presidência) e Camila, como vice-presidente.

Saori explica que o CoBraLT estimula a formação e a expansão de Ligas Acadêmicas, visando ao aprimoramento estudantil por meio de ações preventivas, educação continuada, congressos anuais e campanhas. O intuito é aumentar a segurança e a qualidade de vida da população e fomentar o intercâmbio de experiências entre as ligas de todo o país.

A aluna da PUC-SP destaca que a Diretoria que preside é composta por 31 diretores espalhados por todo o Brasil. “O presidente e o vice-presidente compõem a Diretoria Deliberativa, enquanto os demais 29 diretores compõem a Diretoria Executiva. Todos são estudantes das cinco regiões do Brasil”, reforça. Ela e os diretores têm planos para dar continuidade e aprimorar os trabalhos desenvolvidos pelas gestões anteriores, como, por exemplo, o Programa Salvando Vidas, além de estreitar as relações com todas as ligas de trauma do país.

A estudante explica que os traumas devem ser compreendidos como uma doença e que é possível tomar medidas preventivas. “Precisamos trabalhar na conscientização da população e dos médicos de todo o país sobre como orientar as pessoas e como tratar um doente vítima de trauma”, pontua.

Em relação ao campo acadêmico, Saori esclarece como os objetivos de estreitar os laços com as ligas acadêmicas serão alcançados. “Temos oito diretores regionais, que atuarão de forma muito próxima junto a elas, em cada região do país, sob a coordenação do diretor regional geral da nossa entidade. Também promoveremos campanhas de conscientização, sendo a primeira delas relacionada ao Março Amarelo”, conta.

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