Refugiados e migrantes em debate na PUC-SP

Reportagem mostra como série de eventos marca reflexão em torno do drama das milhões de pessoas que tiveram de fugir de suas casas e esperam ajuda da comunidade internacional

por TV PUC | 12/06/2017

Refugiados, migrantes, seus dramas e realidades foram tema de pelo menos quatro eventos envolvendo a PUC-SP no início de junho: o 3º Simpósio sobre Religião e Migração, com o tema Religião e Migração: fronteiras, conflitos e o drama dos refugiados; o painel Crise de Refugiados; o Salão do Livro Político III Edição, com o tema Guerras Globais, Refugiados Locais; e o Seminário Refugiados e Migrantes: Princípio da não Discriminação e Igualdade dos Povos (realizado na Escola Superior do Ministério Público do Estado de São Paulo, com participação da PUC-SP).

“Lutar e tentar encontrar soluções para as milhões de pessoas que não podem viver nos seus lugares de origem é discutir a própria humanidade; é discutir economia, política, relações internacionais, sociologia, psicologia. Esta é uma questão que congrega todos os grandes problemas do mundo. Ao reconhecer isso, a Universidade cumpre o seu papel, de produção de conhecimento, de sensibilização dos jovens e do seu corpo docente para um problema que é realmente importante”, afirma a reitora Maria Amalia Andrey.

A TV PUC esteve presente em todos os eventos que discutiram o tema e preparou uma reportagem com depoimentos e reflexões de professores, especialistas, migrantes e outras pessoas que viveram de perto a realidade dos refugiados. Uma das entrevistadas é a profa. de Direito Internacional e Direitos Humanos Angela Maria Tsatlogiannis que, durante 40 dias no início de 2017, viveu em três campos de refugiados na Grécia.

“Foi a experiência mais intensa que já tive em toda a minha vida. Estive com pessoas que, infelizmente, são muito mal vistas, mas que são pessoas como nós, só que tiveram que sair de suas casas por medo de morrer. São pessoas que não tem escolhas, estão por aí, aceitando o que a comunidade internacional tem a lhes oferecer, e que ainda é muito pouco”, afirma Angela.

 

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