"Brasil é Tri": novo livro do ex-aluno e jornalista Thiago Uberreich

Formado na PUC-SP em 1999, atualmente apresenta o Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan

por Redação | 26/10/2020

Thiago Uberreich, formado em Jornalismo pela PUC-SP em 1999 e atual apresentador do Jornal da Manhã (Jovem Pan) acaba de lançar o livro 1970, o Brasil é Tri. A obra conta a trajetória da conquista da seleção, 50 anos depois.

Segundo o autor, a história da epopeia do tricampeonato, 50 anos depois, começa pelo fracasso de 1966, passando pela escolha de João Saldanha para comandar a seleção, a campanha nas eliminatórias, a polêmica queda do treinador, a chegada de Zagallo, a preparação inédita feita no México e a descrição, jogo a jogo, até o duelo final contra a Itália, em 21 de junho, no Estádio Azteca. Além dos detalhes das partidas e dos bastidores da campanha, Uberreich discute a influência militar na seleção e o perfil dos financiadores da CBD, na época. “O Brasil vivia o período mais duro da ditadura (1964-1985) e a conquista do tricampeonato mundial era vista pelo governo do presidente Emílio Garrastazu Médici como fundamental para as aspirações do regime”, afirma.

Nos anos 2000, uma enquete com jornalistas apontou a seleção brasileira de 1970 como a melhor da história e o mundial, disputado no México, como a "Copa das Copas". Nas páginas de "1970, o Brasil é Tri", o leitor também vai encontrar informações preciosas sobre as transmissões dos jogos. A Copa de 70 foi a primeira, ao vivo, via satélite, o que provocou uma corrida às lojas para a compra de aparelhos de TV. Geraldo José de Almeida, Walter Abrahão, Oduvaldo Cozzi e Fernando Solera integravam o pool da "Rede Brasileira de Televisão". Já para as transmissões do rádio, foram abertos cinco canais de áudio diretamente do México. As vozes inesquecíveis de Joseval Peixoto, Fiori Gigliotti, Pedro Luiz, Jorge Curi, Waldir Amaral e muitos outros levaram as emoções para os lares brasileiros.

O livro "1970, o Brasil é Tri" traz ainda uma seção dedicada a curiosidades envolvendo o mundial e os jogadores. Nas páginas, é possível encontrar perfis de Félix, Carlos Alberto, Brito, Piazza e Everaldo; Clodoaldo e Gérson; Jairzinho, Tostão, Pelé e Rivellino, os titulares da seleção, dos reservas e do técnico Zagallo, personagens daquela conquista. Uberreich mergulha nos jornais da época para resgatar histórias que ficaram perdidas no tempo. O livro tem mais de 100 imagens, entre recortes e fotos, a maioria cedida pelo Arquivo Público do Estado de São Paulo.

Em 2018, o jornalista já havia lançado o livro Biografia das Copas, o maior espetáculo da terra no rádio, na TV e nos jornais.

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