PUC-SP na Mídia: Por que medalha de Nossa Senhora das Graças é "milagrosa"?
Participação do prof. Felipe Cosme Damião Sobrinho (Teologia)
O evento contará com cartazes informativos, orientações sobre os malefícios do tabaco, questionários de sintomas e espirometrias para avaliar a função pulmonar dos participantes.
Desde 1987, o 31 de maio é destinado como o Dia Mundial sem Tabaco. Por conta do feriado, neste próximo dia 29, das 8 às 12 horas, professores, preceptores, residentes de Pneumologia e alunos do curso de Medicina transformarão o saguão da entrada da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) em um campo de conscientização contra o tabagismo.
Alguns desses alunos já realizaram pesquisas sobre o consumo de Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) pelos colegas da faculdade. “Nosso objetivo informar e debater os riscos decorrentes do tabagismo, da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica e dos DEFs, especialmente entre os jovens”, destaca a coordenadora da Área de Pneumologia e supervisora da Residência de Pneumologia da PUC-SP, professora-doutora Marta Elizabeth Kalil.
O evento contará com cartazes informativos, orientações sobre os malefícios do tabaco, questionários de sintomas e espirometrias para avaliar a função pulmonar dos participantes. Além disso, fisioterapeutas estarão presentes para demonstrar técnicas de reabilitação pulmonar utilizadas em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).
No ano passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um relatório sobre a epidemia mundial de tabagismo, citanda como uma das principais causas de morte, doenças e de empobrecimento no mundo.
Segundo a OMS, o tabagismo mata, em todo o planeta, mais de 8 milhões de pessoas por ano, 7 milhões de fumantes diretos e 1,3 milhão de fumantes passivos - que ficam rotineiramente expostos à fumaça – sendo que 80% deles se concentram em países de média e baixa renda.
Ainda de acordo com o relatório da OMS, o cigarro está relacionado a 20 tipos ou subtipos de câncer. Ele também é um fator de risco pra doenças cardiovasculares e respiratórias e que não existe um nível seguro de consumo de tabaco, pois todas as formas de uso são prejudicais.
Após intensas campanhas antitabagismo, sobretudo a partir dos anos 1990, o Brasil começou a registrar declínio na quantidade de fumantes. Décadas depois, uma nova onda surgiu, a dos DEFs e os ganhos na saúde advindos começaram a declinar.
Uma pesquisa conduzida pela Ufpel (Universidade Federal de Pelotas) e pela Vital Strategies, no primeiro trimestre de 2022, com 9.000 entrevistas, apontou que 20% dos jovens de 18 a 24 anos já experimentaram cigarros eletrônicos.
Esses dispositivos são frequentemente vistos como uma alternativa menos prejudicial aos cigarros convencionais, mas a OMS alerta que eles não são inofensivos e podem levar ao vício em nicotina e ao consumo de produtos de tabaco. "Esses dispositivos estão fazendo com que
os jovens voltem a fumar e fiquem rapidamente dependentes da nicotina", alerta a professora-doutora Marta Kalil.
Ao promover esse evento, a PUC-SP se une aos esforços globais para reduzir o consumo de tabaco e seus impactos negativos na saúde pública.