PUC-SP abre inscrições para mestrado em biomateriais e medicina regenerativa

Curso é oferecido no no campus Sorocaba

por Redação | 13/10/2021

Até o dia 22/10, estarão abertas as inscrições para o mestrado acadêmico em Biomateriais e Medicina Regenerativa, promovido pela  PUC-SP no campus Sorocaba. O início das aulas será em fevereiro de 2022. 

O curso tem como público-alvo profissionais de diversas áreas, como biomédicos, químicos, engenheiros, biólogos, farmacêuticos, médicos, enfermeiros, dentistas, fisioterapeutas, entre outros.

Por meio interdisciplinar e multiprofissional, são desenvolvidos projetos de pesquisa, visando ao aprofundamento do conhecimento na área de biomateriais, o que contribui para o progresso da ciência e a melhora dos indicadores sociais e humanos da população. 

Há projetos nas seguintes áreas temáticas: engenharia tecidual, biotecnologia aplicada à saúde, órgãos e tecidos artificiais, implantes poliméricos, estudos pré-clínicos de regeneração tecidual e liberação controlada de fármacos por meio de dispositivos de aplicação biomédica.

O mestrado oferece aos participantes a oportunidade de se desenvolverem como pesquisadores. De acordo com a instituição, o aperfeiçoamento acontece tanto como mestres no ensino superior quanto no universo da ciência biotecnológica. O corpo docente contempla várias áreas do conhecimento acadêmico, que congregam diversas linhas de pesquisa.

“O mestrado em Biomateriais e medicina regenerativa é o resultado de um esforço coletivo dos professores do programa. Ele é fruto de um processo de investigação científica na área de biomateriais e surgiu como uma consequência natural do desenvolvimento científico que vem acontecendo no campus Sorocaba”, afirma o prof. Dr. Fernando Antônio de Almeida, coordenador do programa. 

Sobre a linha de pesquisa em biomateriais, a vice-coordenadora do mestrado, a profa. Dra. Eliana A. de Rezande Duek, explica sua relação com engenharia tecidual. “Uma das linhas de pesquisa do programa aborda os biomateriais, que são materiais aplicados à área médica. São eles materiais metais, cerâmicos, poliméricos, compósitos, enfim qualquer um que possa ser compatível com o organismo e permita ser aplicado.  A relação dos biomaterias com a engenharia tecidual acontece, uma vez que a primeira foi crescendo e alcançando um determinado patamar nas pesquisas, que estuda-se dispositivos tridimensionais onde as células possam crescer sobre eles, para em seguida serem implantados, no caso de defeitos para qualquer tipo de tecido. Então, essa engenharia tecidual vem como se fosse construir um suporte que permita o cultivo de células sobre esse material e implantação no paciente”. 

Já a profa. Dra. Priscila Randazzo de Moura falou sobre a liberação controlada de fármacos e a qualidade de vida do paciente. “Temos uma linha de pesquisa que é a liberação controlada de fármacos e nela temos como objetivo estudar todas as possíveis liberações modificada de fármacos que podem ser vinculados por um dispositivo biomaterial. Pode ser um material polimérico ou metal que pode ser incorporado com o fármaco e ele vai ser veiculado no tecido, onde há um propósito de ter uma melhoria, uma regeneração ou reparo do tecido. Isso é pensando visando a qualidade de vida do paciente que pode ter uma redução do dano tecidual e uma resposta mais rápida do tratamento.  A combinação dos fármacos com os polímeros, por exemplo, vem como um avanço tecnológico, uma vez que medicamentos podem ter uma liberação modificada, controlada e sustentada. E talvez até uma liberação retardada e gradual do fármaco, que aos poucos vai sendo liberado e absorvido, assim seu tempo de ação é maior e com menos efeitos colaterais, dando melhores respostas terapêuticas”.  

Para a mestranda Rosana Doci o curso em Biomateriais e Medicina Regenerativa foi uma grata surpresa. “Quando comecei o mestrado realmente foi uma surpresa muito boa, porque eu não imaginava o quanto que a PUC-SP, no campus de Sorocaba, tem de arsenal de aparelhos. O laboratório de biomateriais e a parte de engenharia tecidual são realmente fantásticos, temos desde biorreatores, que vão mimetizar o fluído corporal até impressoras 3D, fora a questão do Parque Tecnológico onde há aparelhos. Então, além de aulas presenciais nos laboratórios, temos toda a parte de identificação de animais, também tem o biotério para quem precisa trabalhar com ensaios clínicos com animais. Realmente me surpreendi e fiquei encantada com o programa”.

A estrutura e corpo docente que possibilitam uma pesquisa translacional foi o diferencial para a mestranda Renta Boralli. ”Estou muito feliz com o mestrado, é uma área muito enriquecedora. Eu acho que a estrutura que a PUC-SP fornece para a gente é incrível. Fiz residência na Universidade, mas não conhecia essa área tão enriquecedora. Tem o corpo docente que é super especializado e atencioso. Tudo isso faz com que a gente consiga fazer essa pesquisa translacional, aproximando a ciência básica com aplicação dos estudos na medicina regenerativa, desenvolvendo produtos para a melhoria da qualidade de vida, reduzindo assim a distância entre a produção do conhecimento e de produtos em laboratórios, aplicação na prática da medicina nos serviços de saúde visando a melhoria da qualidade de vida dos pacientes, além de outras proposta inovadoras. 

Os interessados podem entrar em contato pelo e-mail ppgbmr@pucsp.br. Mais informações sobre o curso, como corpo docente, disciplinas, linhas de pesquisa, mensalidade, entre outras, podem ser obtidas em www.pucsp.br/pos-graduacao/mestrado-e-doutorado/biomateriais-e-medicina-regenerativa.

Saiba mais

Dia 14/10, docentes e estudantes falaram sobre o Pós em Biomateriais e Medicina Regenrativa em uma live. Assista a seguir:

 

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