Ligas da Medicina ampliam conscientização sobre importância da humanização

Na PUC-SP, há 27 diferentes Ligas

por Redação | 13/09/2023
SZS Comunicação

As ligas nas faculdades de Medicina são organizações estudantis voltadas para a especialização e pesquisa em determinadas áreas médicas. Elas permitem que os alunos, ainda durante a graduação, explorem a especialidade que pretendem seguir. Além de fomentar o aprendizado técnico, as ligas também promovem a compreensão da importância da humanização no atendimento aos pacientes.

Na Faculdade de Medicina da PUC-SP, os alunos percebem um aumento na consciência sobre a relevância das boas relações entre médicos e pacientes conforme se envolvem com as 27 ligas existentes.

Laura Rossi Lazarin, estudante do quarto ano de Medicina e atual presidente da Liga de Ginecologia e Obstetrícia de Sorocaba Dr. Antônio Rozas (LGOS), corrobora essa visão.

Segundo ela, a Liga busca aprimorar o conhecimento teórico e prático dos seus membros. “O grupo organiza aulas e simpósios que tratam desde ginecologia até obstetrícia, preenchendo lacunas curriculares e aprofundando temas específicos da área. Um diferencial é a sua abordagem humanizada e empática, especialmente em situações delicadas, como no atendimento a vítimas de violência ou a indivíduos em intenso sofrimento”, detalha.

"Essa experiência me permitiu integrar teoria e prática de uma maneira muito significativa", prossegue a estudante. Como presidente, Laura teve a chance de estar na linha de frente, assistindo a partos e explorando as diversas dimensões da saúde feminina.

“Os plantões semanais no Hospital Santa Lucinda transformaram-se numa rica fonte de aprendizado, oferecendo aos futuros médicos a possibilidade de colaborar diretamente em procedimentos e no atendimento às pacientes”, pontua.

Laura ressalta a contribuição de professores-doutores como Luiz Sampaio, Henri Korkes, Ivan Fernandes Filho e Alfredo Bauer. “Eles ofereceram insights valiosos sobre temas como mortalidade materna, prática baseada em evidências científicas e a autonomia da paciente na escolha do tipo de parto.”

O mandato da universitária à frente da LGOS será concluído em dezembro. A posição trouxe numerosas responsabilidades e, também, oportunidades de trabalho em equipe, organização de eventos e gerenciamento do tempo. “Tudo isso foi possível graças à orientação da professora-doutora Carla Carvalho, uma parceira indispensável para o sucesso das nossas atividades”, reconhece a estudante.

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