Profa. Silvia Pimentel promove ato feminista no Tucarena
O evento marcou o lançamento da obra “Estereótipos de Gênero II - Semente de Repertório: dos corredores e gabinetes aos processos judiciais”
O ato feminista com o Manifesto Artístico – Misoginia: A lógica do Jargão foi coordenado por Mônica Montenegro, profª da Escola de Artes Dramáticas (EAD/USP) e contou com o trabalho das atrizes Camila Couto, Fernanda Moraes, Olívia Lopes e Sol Faganello.
A apresentação foi parte dos eventos de lançamento do livro “Estereótipos de Gênero II - Semente de Repertório: dos corredores e gabinetes aos processos judiciais”, que aconteceu no Tucarena na noite de 26/3.
A obra lançada é resultado de uma pesquisa realizada, pelo Grupo de Pesquisa Direito, Discriminação de Gênero e Igualdade da PUC-SP, com apoio do PIPEq/ PUC-SP. A autoria é das as profas. Silvia Pimentel, Beati Di Giorgi e Maria Mendes.
O encontro ainda teve roda de conversa com as autoras, além de coquetel e venda de livros autografados pelas docentes.
A pró-reitora de Cultura e Relações Comunitárias, profa. Mônica de Melo, prestigiou o evento e falou sobre a relevância de uma obra que tem como objetivo principal defender os direitos das mulheres, “Este livro que que está sendo lançado hoje é a continuidade de uma série de pesquisas realizadas pelo grupo Descriminação de Gêneros e Igualdade da PUC-SP, coordenado pela Profª Sylvia, que se insere num âmbito de investigação, que buscam analisar as descriminações, as desigualdades e os estereótipos que atingem as mulheres no sistema de justiça”, declara a pró-reitora.
As autoras
“Quando o reacionarismo à democracia, à nossa revolução de mulheres por justiça social, igualdade, equidade de gêneros e também de raça se articulam no mundo, e aqui em nosso país, como jamais se articulou, é importante que nomeemos cada sentimento, cada pensamento, cada ação em que contrapomos o patriarcado, com atos e ações feministas. Feminismos, são vários e plurais. Nosso grupo de pesquisa que já está chegando aos 10 anos de existência, traz um traço comum entre todas nós que é sermos humanistas”, profa. Silvia Pimentel (Fac. De Direito) e coordenadora do Grupo de Pesquisa Direito, Discriminação de Gênero e Igualdade da PUC-SP.
“Agradecemos a todas que participaram dessa pesquisa, nenhum trabalho nosso, não só de nosso grupo de pesquisa, mas nenhum trabalho feminista, nenhuma ação feminista, nenhuma luta, é solitária, sempre acontece quando estamos em grupos ou coletivos, pois a conquista individual para nós não é o bastante”, Maria Almeida Mendes de Oliveira, pesquisadora e autora.
“É uma imensa alegria estar aqui no lançamento deste livro Semente de Repertório que para nós e, para mim particularmente, significa muito. Foi uma frase dita pelo meu saudoso pai (Flávio Di George, Prof. da PUC-SP, 1933-2012), que dizia que a linguagem é viva, construída em coletividade, em comunhão, em solidariedade, que fundamentou a escolha da metodologia de nossa pesquisa. Tanto é que nós fomos buscar expressões , narrativas e termos na coletividade, com os operadores de direito e buscar saber deles os termos que consideravam discriminatórios, esteriodipados em relação ao gênero e suas interseccionalidade”, Beati Di Giorgi, professora de Direito, pesquisadora e advogada.
Para assistir à roda de conversa com as autoras na íntegra, clique aqui.