Jornal da PUC-SP

Há vinte anos, na manhã de 11 de setembro de 2001, uma equipe de dezenove sequestradores, predominantemente sauditas, sequestrou quatro aviões nos EUA. Dois foram lançados contra as Torres Norte e Sul, respectivamente, do World Trade Center, em Nova York, que colapsaram. Um terceiro avião colidiu com o Pentágono, em Washington, e o quarto caiu em um campo perto de Shanksville, na Pensilvânia, enquanto os passageiros e a tripulação tentavam recuperar o controle do avião. Mais de 3 mil pessoas, além de inúmeros feridos, foram vítimas desses ataques, que também tiveram efeito direto no sistema político norte-americano, sob a administração republicana de George W. Bush, além de terem desencadeado a chamada Guerra ao Terror, uma campanha militar ampla e sustentada contra redes de supostos terroristas e Estados que apoiavam essas redes. Ainda que a guerra no Afeganistão tenha chegado ao fim para os norte-americanos, a ação global contra o terrorismo permanece. Além das incursões militares em países como Síria, Somália, Paquistão e mesmo no Afeganistão, a guerra global ao terror deixa um legado de ideias, de desenvolvimento tecnológico, de cooperação internacional em inteligência e de quase 7 trilhões de dólares em gastos com a proteção do território norte-americano e operações no exterior. Para falar sobre as consequências do 11 de setembro e sobre as perspectivas futuras acerca do tema, o Terra em Transe dessa semana será um bate-papo com a professora de Relações Internacionais da PUC-SP e Universidade Anhembi Morumbi, Mariana Bernussi, e com o professor de Relações Internacionais da PUC-SP e coordenador do GECI, Reginaldo Nasser.