PUC-SP sedia encontro de reitores de universidades comunitárias promovido pela ABRUC
A reitora Maria Amalia Andery recebeu o prêmio Mérito Educação Comunitária pela sua...
Atividade é organizada pela Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), do MST
O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, participou, no último sábado (20/4), da edição 2024 do Curso de Realidade Brasileira (CRB), cujo tema foi O Capitalismo, o Racismo e o Patriarcado na Formação Social Brasileira. A atividade também contou com participação da doutora em Ciências Políticas e professora da Universidade Federal de São Paulo, Renata Gonçalves.
A atividade, que entra em seu segundo ano consecutivo de realização, é uma parceria entre a Fundação São Paulo, a PUC-SP e comitês populares que firmaram um convênio de cooperação com a Escola Nacional Florestan Fernandes.
O ministro Silvio Almeida, que marcou presença no curso também em 2023, abordou questões sobre o capitalismo e o racismo no Brasil, provocando um debate sobre identitarismo. “É um prazer imenso poder participar pelo segundo ano consecutivo do CRB. É uma iniciativa de extrema importância, por conta do momento que vivemos no Brasil. Tive a oportunidade de abordar a questão do capitalismo, do racismo, falei um pouco também sobre o patriarcado, mas principalmente, foquei a aula num tema que está sendo muito tratado hoje que é o identitarismo. Foi muito interessante e houve muita troca”, observou o ministro.
O evento contou com a presença da profa. Altair Cadrobbi Pupo (Lila), pró-reitora de Educação Continuada, que iniciou o encontro dando destaque à importância da Universidade receber um curso como o CRB. “Estou muito feliz de estar aqui realizando a abertura desta etapa do curso. Para mim é uma honra, pois estive aqui na primeira etapa também. Este é um curso bastante importante, principalmente por ser parte de um convênio entre a Universidade e o movimento social. Essa iniciativa vem ao encontro com o que é nossa missão. A PUC-SP entende que é uma atribuição dela trabalhar e capacitar pessoas, transformar nossa sociedade e nosso cotidiano, com intuito de alcançarmos uma sociedade menos desigual e mais justa”, declarou a profa. Lila.
O pró-reitor de Pós-Graduação, prof. Márcio Alves da Fonseca, também participou da atividade e falou sobre a importância de ter o movimento social e a universidade compartilhando conhecimentos. “A PUC-SP está no mundo, na sociedade, na cidade, portanto, ela só faz sentido se de fato atuar nesta realidade onde está inserida e, ao mesmo tempo, receber aquilo que a sociedade deve trazer para a instituição. A sociedade é a fonte do conhecimento, a fonte das demandas, daquilo o que a universidade precisa pensar e estudar, para poder devolver ao mundo. Então o fato de estarmos aqui em um curso sobre a realidade brasileira, em um convênio entre PUC-SP, FUNDASP e a Escola Florestan Fernandes do MST, mostra exatamente isso, o movimento concreto da academia dialogando com o mundo e recebendo da sociedade aquilo que ela precisa como alimento”, afirmou o pró-reitor.
Leia a matéria sobre a aula inalgural da 1ª etapa, em 2023, clicando aqui.