PUC-SP na Mídia: Por que medalha de Nossa Senhora das Graças é "milagrosa"?
Participação do prof. Felipe Cosme Damião Sobrinho (Teologia)
Encontro fez parte da programação de recepção de alunos do vestibular de inverno
“Em nosso cotidiano acabamos dando mais atenção à saúde do corpo, esquecendo da saúde mental. Nossa intenção aqui neste encontro é tratar de aspectos que relacionam saúde mental com questões raciais, ou seja, uma abordagem bastante específica. Para a PUC-SP é muito importante a convivência com a diversidade.”
Com essas palavras a pró-reitora de Cultura e Relações Comunitárias, profa. Mônica de Melo, deu início ao evento Saúde mental, raça e cultura: fortalecendo diálogos para atenção e cuidado no ensino superior, que reuniu professores, coletivos de estudantes, representantes de áreas e funcionários da PUC-SP, como parte dos eventos de recepção de alunos para o 2º semestre de 2024.
Na sequência a profa. Reimi Solange (FACHS) falou sobre os temas saúde mental, raça e cultura “Quando pensamos em saúde mental devemos pensar também como são construídos os contextos de adoecimento. Em nosso caso, o ambiente acadêmico tradicionalmente não é um provedor cuidados de saúde, especificamente. Portanto, estamos aqui propondo uma espécie de convocação, de corresponsabilidades, para lidar com esse problema e as pessoas que estão aqui, representando seus setores e coletivos, são as mais indicadas para esse trabalho” afirmou a docente.
O prof. Pedro Aguerre, assistente especializado da Pró-Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias, lembrou que discutir estes temas é uma demanda trazida pelos coletivos de estudantes negros, indígenas, cotistas e bolsistas e que a Universidade os tem como uma de suas prioridades, ou seja, tornar a convivência entre estudantes, professores e funcionários mais efetiva e saudável, considerando as diversidades presentes na universidade. “ É a reivindicação, a conscientização e a presença viva das pessoas que constroem e modificam o espaço universitário” ressaltou o docente.
Os representantes dos coletivos, bem como as áreas acadêmicas e administrativas presentes, fizeram seus relatos acerca de fatos que permeiam o cotidiano dos estudantes e como estes são impactados pelo racismo e outras formas de discriminações, assim como as contribuições que os setores podem trazer para dirimir as adversidades.
Ao término do encontro, a profa. Reimi falou sobre a importância do evento e o que deve ficar aos participantes. “O que fica é a possibilidade de materializar uma aliança cooperativa que a gente tenta estabelecer em nosso cotidiano, porém nossas atribulações nem sempre permitem os encontros físicos. Foi muito alentador poder ouvir vários segmentos e pessoas que têm ações e trabalhos diferenciados, mas todos voltados ao mesmo objetivo, que é promover equidade, saúde mental, respeito às diferenças e tornar o ambiente acadêmico mais inclusivo”, concluiu a docente.