O prof. e procurador de justiça Eduardo Dias de Souza Ferreira foi vítima de racismo dentro do Tribunal de Justiça de São Paulo no último mês. O docente disse que foi obrigado, de forma rude, a passar pelo detector de metais, procedimento que não é o padrão nestas situações.
No episódio, o prof. de Direito foi para a sessão presencial no TJ-SP, passou por uma entrada voltada aos membros do Ministério Público, se identificou com os seguranças, mas quando estava no elevador, foi abordado para voltar e passar pelo detector de metais. O docente acionou o Tribunal de Justiça, mas não foi comunicado sobre nenhuma investigação e não foi ouvido formalmente.
“Estou muito agastado com a situação e com o desdobramento, porque nessa minha atuação eu já vi muita coisa, como ser humano, homem, negro e de família de migrantes nordestinos comerciantes na periferia de São Paulo. Não fiquei sabendo de nenhuma investigação sobre o caso, então não é fácil falar sobre isso”, comentou o prof. em entrevista ao G1.
O Centro Acadêmico 22 de Agosto e os professores de Direito da PUC-SP soltaram uma nota em forma de solidariedade ao prof. Eduardo Dias, clique aqui para ler.
O Jornal O São Paulo desenvolveu uma matéria sobre o caso, clique aqui para ler.
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