Intercâmbio: Polônia é para quem quer fugir de destinos comuns
Rodrigo Cheque passou um semestre na University of Warsaw (UW)
Quando o ex-aluno de Relações Internacionais, Rodrigo Cheque, resolveu fazer intercâmbio tinha em mente que precisava adquirir fluência na língua inglesa, mas não queria um destino óbvio e acabou optando pela Polônia.
A Assessoria de Relações Internacionais e Institucionais (ARII), ajudou Cheque no processo burocrático e realizou reuniões de orientação para o aluno realizar o desejado intercâmbio na Universidade de Varsóvia - University of Warsaw (UW).
Confira a entrevista com o ex-aluno:
J.PUC - Quais suas prioridades no intercâmbio?
Eu decidi fazer intercâmbio porque queria ter a experiência de morar no exterior, já que na área de Relações Internacionais é relativamente comum a mudança para outros países. Além disso, queria aproveitar a oportunidade para praticar o inglês que, apesar de já possuir fluência, nunca havia utilizado a língua por longos períodos.
J.PUC - Por que a Polônia?
Enquanto eu estava estudando as opções de destino da ARII, eu tinha em mente que gostaria de ir para um país diferente dos destinos comuns, não queria ir para países como Portugal, França, Itália, Estados Unidos ou Canadá. Acredito que eu queria me desafiar e utilizar dessa oportunidade para fugir do comum. Além disso, a Polônia possuía algumas características que a fizeram ser minha prioridade de destino. Uma dessas características é a moeda, já que, apesar de estarem na União Europeia, não utilizam o euro e sim o złoty, uma moeda com valor muito similar ao real. Por tanto, escolhi a Polônia por ser um destino fora do comum e pela vantagem financeira.
J.PUC - Qual a importância da ARII nesse processo?
Sem a ARII eu jamais teria conseguido fazer esse intercâmbio. Eles fazem toda a comunicação burocrática com universidade estrangeira sobre a candidatura do aluno. Além disso, sempre foram preocupados em assistir da maneira que podiam, realizando reuniões de orientação e criando pontos de comunicação com a instituição.
J.PUC - Teve alguma dificuldade com o idioma?
Não encontrei nenhuma dificuldade, já que a grande maioria da população fala inglês fluente. Além disso, placas de sinalização e instruções dos transportes públicos também possuem acessibilidade para o inglês. Para aqueles que querem aprender polonês, a universidade oferece diversas aulas para os intercambistas.
J.PUC - Por que escolheu a Universidade de Varsóvia?
Não conhecia a Universidade de Varsóvia - University of Warsaw (UW) - a fundo, mas acredito que foi uma ótima escolha. Sem dúvida um dos principais motivos para minha preferência foi a língua inglesa, tendo em vista que, diferente de outras universidades na Europa, ela possui uma vasta lista de aulas ministradas em inglês. Além disso, descobri que a UW é um dos principais destinos para intercambistas europeus, dessa forma possuem uma estrutura muito grande de suporte e assistência do intercambista. Por fim, a UW possui um renome e uma tradição muito grande, tendo formado diversas personalidades importantes como Zygmunt Bauman e Frederik Chopin. Recomendo fortemente essa instituição, pois além de ser uma entidade de ensino renomada, eles estão extremamente preparados para receber intercambistas. Nunca tive nenhum tipo de problema com a faculdade, eles sempre me auxiliaram da melhor forma possível.
J.PUC - Quais suas impressões sobre o país?
Não poderia ser melhor. Quando passei para a Polônia, um dos meus medos era encontrar aquele estereótipo do europeu frio e grosso, mas eu não poderia estar mais errado. O povo polonês foi extremamente receptivo comigo e sempre se disponibilizou a me ajudar em qualquer coisa que eu precisasse. Foi um choque tão grande para mim que fui perguntar a alguns colegas da PUC-SP, que também realizaram intercâmbio, mas para outros países da Europa, e ninguém teve a mesma experiência que eu, já que todos foram destratados em algum momento por serem estrangeiros. Não apenas isso, mas ao meu ver, a Polônia também possui outras características que destacam o país em relação aos outros, por exemplo: a segurança. Conversei com uma amiga que estava em intercâmbio na Itália e ela me falou que não se sentia segura andando sozinha a noite, enquanto as amigas que fiz na Polônia falavam que nunca se sentiram tão seguras andando sozinhas a noite.
J.PUC - Qual a importância desse intercâmbio para sua formação?
Além de trazer uma perspectiva completamente diferente para minha graduação, também foi de extrema importância para minha aceitação no mestrado internacional. Para a graduação, o intercâmbio me permitiu ter aulas que eu nunca teria no Brasil, participar de eventos e voluntariados e ter contato com pessoas das mais diferentes culturas. Para o programa de mestrado que fui aceito, Erasmus Mundus European Politics and Society, a experiência internacional era um dos critérios de seleção.
A Assessoria de Relações Internacionais e Institucionais (ARII) é o setor responsável por auxiliar o estudante interessado em realizar um intercâmbio, além de divulgar oportunidades no exterior: bolsas de estudos, cursos, estágios, congressos, seminários, programas de cooperação internacional, etc. Saiba mais: www.pucsp.br/arii.
Quer informações sobre editais, depoimento de intercambistas e eventos realizados pela Arii, acompanhe o perfil do setor no Instagram: @ariipucsp.
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