O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) divulgou os resultados de seu exame de 2017. A PUC-SP está entre as universidades não públicas cujos formandos apresentaram bom desempenho – ou seja, 50% ou mais dos alunos fizeram o Exame do Cremesp e pelo menos a metade dos participantes foi aprovado.
A prova não é obrigatória, mas desde 2015 a participação no Exame serve de critério para importantes programas de Residência Médica, concursos públicos e para a contratação de médicos no setor privado.
Em 2017, participaram 2.636 estudantes de Medicina, dos quais 64,6% foram aprovados. Segundo o Cremesp, as escolas não públicas tiveram melhora de desempenho, com um percentual maior de aprovados, passando de 33,7% para 56,8%.
O prof. Luiz Ferraz de Sampaio Neto, diretor da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da PUC-SP (FCMS), comemorou o resultado, mas pede cautela em relação a processos avaliativos. "Eles são sempre bem-vindos e devem ser motivo de reflexões. Contudo, acreditamos que eles devem ser analisados como instrumentos que permitam atividades devolutivas, com feedback e possibilidades de recuperação. Por isso mesmo temos a necessidade de que estes processos avaliativos sejam cada vez mais aprimorados e que determinem consequências para os cursos mal avaliados. É complicado penalizar um médico egresso de uma escola após finalizar seu curso, sem permitir ao mesmo que consiga recuperar aquilo que não teve", considera Sampaio.
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