Na manhã de 27/9, data em que é celebrado o Dia Nacional da Doação de Órgãos, a Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) da PUC-SP e o Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) promoveram um amplo debate sobre o tema. O evento foi realizado no Auditório Maracanã da FCMS e reuniu 234 pessoas, entre alunos dos cursos de Medicina e Enfermagem, estudantes de escolas técnicas de Enfermagem e apoiadores da causa.
A abertura foi conduzida pela diretora do campus Sorocaba da PUC-SP, Sílvia Cattani, e pela coordenadora médica do CHS, Camila de Almeida Garcia.
A agenda incluiu:
· o trabalho da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) do CHS, apresentado pela enfermeira Cláudia Santos, especialista em doação de órgãos e tecidos para transplantes;
· a palestra “Entenda a doação de órgãos”, ministrada pela enfermeira Thalita Madoglio, da Organização de Procura de Órgãos e do Banco de Olhos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu;
· e a mesa-redonda “Doação de órgãos: essa via tem mão dupla”, composta pelas enfermeiras Camila Valério (“Experiência vivenciada estando na fila, à espera de um transplante”), professora Bárbara Francine dos Santos (“O sim que salvou sua vida”) e Valéria Rodrigues (“A capacidade de se colocar no lugar do outro, mesmo estando no pior dia de sua vida”).
O evento foi marcado por momentos emocionantes, como uma dinâmica em grupo que envolveu os presentes e a exibição de um vídeo, trazido pela enfermeira Thalita, com o depoimento de uma mãe cujo filho, ainda criança, precisou de um transplante renal.
Para Sílvia Cattani, que há anos decidiu ser uma doadora de órgãos, o conhecimento é fundamental nesse processo. “É essencial que as pessoas entendam como funciona a doação, tanto para doar quanto para receber, pois muitos, por falta de informação, não se tornam doadores”, destacou.
Camila Garcia, coordenadora médica do CHS, ressaltou que o evento teve grande importância para conscientizar e informar a população sobre a doação de órgãos: “Para disseminar esse ato de amor, empatia e solidariedade em favor dos necessitados, é importante se colocar no lugar do outro e se informar sobre a doação de órgãos.”
Roseli de Fátima Zacharias, gerente de Enfermagem do CHS, enfatizou que a formação e o conhecimento dos enfermeiros são vitais para preservar o corpo do doador em condições ideais, como de temperatura. “Isso possibilita o aproveitamento de um maior número de órgãos e demanda, também, grande dedicação da equipe de enfermagem”, concluiu.
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