J.PUC entrevista chapa que concorre à Reitoria 2020-2024

Os professores Maria Amalia Andery e Pedro Paulo Manus concorrem aos cargos de reitora e vice-reitor, respectivamente

por Redação | 18/08/2020

“PUC-SP somos todos” é o nome da chapa única que se inscreveu para concorrer aos cargos de “reitor” e “vice-reitor”, quadriênio 2020-2024. Estão à frente do grupo a profa. Maria Amalia Andery, que concorre à reeleição para reitora, e o prof. Pedro Paulo Manus, atual diretor da Faculdade de Direito e que pleiteia o cargo de vice-reitor.

A comunidade universitária pode participar votando, no processo de consulta direta para a composição de uma lista tríplice de docentes a ser enviada pelo Conselho Universitário (Consun) ao Grão-Chanceler Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer. Como só houve uma chapa inscrita, os outros nomes que comporão a lista tríplice deverão ser indicados pelo Consun, conforme indica o Regimento Geral da Universidade.

O processo completo de consulta segue até 11/9 (envio da lista tríplice) e é presidido pela Comissão Central Organizadora (CCO). Diante do atual quadro de pandemia da Covid-19 e consequente isolamento social, tudo está sendo realizado on-line.

Clique aqui e acesse o site da CCO, com todas as informações e datas.

A seguir, acompanhe a entrevista concedida pela profa. Maria Amalia e pelo prof. Pedro Paulo ao JPUC, via plataforma online Teams. Para conhecer o programa de trabalho completo da chapa “PUC-SP somos todos” clique aqui.

 

A sra. foi pró-reitora de Pós-Graduação e reitora, agora concorrerá à reeleição. Como a experiência acumulada nestes anos pode ajudá-la numa próxima gestão à frente da Universidade?

Maria Amalia – Cada cargo que ocupo me permite olhar o mundo de uma certa maneira, conhecer os problemas e pensar em soluções de um ponto de vista diferente. Trago para um segundo mandato o benefício da experiência e do conhecimento, mas não os malefícios do velho costume, o perigo da acomodação. A experiência é importante porque facilita o reconhecimento dos caminhos que queremos e que podemos seguir e também ajuda a identificar o que ainda precisa ser feito.

E o sr., o que o motiva a ser vice-reitor e como sua experiência à frente da direção da Faculdade de Direito poderá ajudá-lo?

Pedro Paulo – Sou professor há muitos anos, fui chefe de departamento e diretor de faculdade. De todos estes lugares, eu podia ver e vivenciar os interesses de apenas um pedaço da universidade. Na Reitoria, a perspectiva é mais ampla, por isso quero juntar minha própria experiência acadêmica e administrativa ao projeto que a professora Amalia vem conduzindo na universidade.

Que motivação a levou a se candidatar a mais uma gestão? O que pode ser aprimorado numa segunda gestão?

Maria Amalia – A universidade é uma instituição pesada, complexa, tem uma burocracia e uma arquitetura administrativa muito diferentes, sua hierarquia é fluida. Gerir uma universidade é, essencialmente, gerir um projeto de médio e longo prazo. O dia-a-dia é importante, essencial, para mantê-la em funcionamento, mas ninguém constrói uma universidade para durar cinco ou dez anos. Então, a instituição tem que prever, inclusive, o movimento para aquilo que está fora dela e se colocar nele. A PUC-SP só teve oportunidade de começar a pensar o seu futuro há pouco tempo, porque antes o cotidiano da universidade era sempre tão crítico, tão dramático, tão cheio de incertezas, que a universidade, por pelo menos 15 ou 20 anos, teve que fazer o que era preciso para sobreviver. Na minha gestão, tive que fazer isso também, mas de uma forma que tomava menos a energia da função essencial de pensá-la estrategicamente. Conseguimos, então, colocar em funcionamento algumas coisas que indicam um projeto de universidade. E isto precisa continuar.

O que a sra. destacaria neste sentido?

Maria Amalia – Por exemplo, nós precisamos, seguramente, voltar a crescer, em termos de formação. Isso significa, de um lado, lidar com as incertezas que o Brasil oferece hoje para as universidades. Por outro, atualizar e ampliar nossa oferta de graduação e de pós-graduação. Já conseguimos realizar algumas coisas neste sentido, pois não encerramos nenhum curso de graduação e apenas um de pós-graduação (Gerontologia, por exigência da Capes). Também criamos seis novos cursos de graduação, dois novos programas de pós-graduação, um curso de doutorado em Teologia e já temos aprovado pela Capes um curso de pós-graduação na área de Medicina. Além disso, criamos a nova Faculdade de Estudos Interdisciplinares que, do meu ponto de vista, participa desse projeto de universidade no qual as várias especialidades possam se juntar e pensar soluções mais atuais. Vejo ainda mais dois outros grandes desafios para a PUC-SP. Um deles é incentivar cada vez mais a produção de conhecimento, porque mesmo que tenhamos mantido programas de apoio financeiro, todos estes anos, nosso potencial para pesquisa e produção de conhecimento é enorme e pode ser muito mais e melhor explorado. O outro desafio, cada vez mais importante no mundo hoje, é enriquecer o impacto social da universidade. A PUC-SP já é uma universidade com impacto social, mas ainda podemos ser mais, criar serviços, relações com diferentes grupos e setores e mostrar, até para nós mesmos, que podemos ser ainda melhores. Atualmente, a equipe da Reitoria está, justamente, levantando e organizando indicadores do impacto social da nossa Universidade porque, quando você se conhece, sabe para onde pode crescer.

O que o motiva a ser vice-reitor, professor Pedro Paulo?

Pedro Paulo – A certeza de que esse projeto, que foi um êxito da gestão da profa. Maria Amalia, ainda comporta continuidade e desenvolvimento de tantas outras atividades fundamentais. Podemos ampliar e aperfeiçoar, por exemplo, políticas de acolhimento e apoio aos jovens, estabelecer maneiras corretas e respeitosas de lidar com a docência para os professores mais velhos e de construir temas internos, às vezes delicados porque envolvem diversos atores, como o plano de carreira para funcionários. Quero aproveitar e devolver à universidade o tanto que eu recebi nestes 50 anos. Tenho muita motivação para seguir em frente e desenvolver projetos como o do PPC que estamos realizando na Faculdade de Direito e que está tornando nosso programa contemporâneo. Não temos a ilusão de andar mais depressa do que a humanidade, mas temos a obrigação de fazer com que o nosso currículo ofereça aos alunos uma formação que o torne apto a lidar com os problemas contemporâneos. O mais importante é que isso está acontecendo não só na minha, mas em todas, porque a gestão da profa. Maria Amalia teve até hoje a preocupação fundamental de que as decisões que a Reitoria toma sejam sempre fruto da consulta aos diretores das Faculdades. Nós fomos partícipes das grandes decisões que a Reitoria tomou. Essa maestria de saber lidar com as várias unidades e fazer com que a gente convergisse está desembocando no êxito impressionante deste primeiro semestre. Ele é resultado de toda a semeadura que a profa. Amalia fez ao longo do seu mandato. É neste clima que qualquer um fica animado em trabalhar, eu principalmente.

Quais os principais desafios neste processo de escolha, tendo em vista que só uma chapa se inscreveu?

Maria Amalia – Importante tocar neste tema. Há diferentes interpretações sobre porque uma chapa única se inscreveu. Certamente a que é mais favorável a nós é que tenha se construído um clima de cooperação, de colaboração e de reconhecimento de que a universidade tem muito a avançar, mas tem condições para fazer isto. Certamente, há outras pessoas com projetos para a universidade e em condições de tocá-lo, mas creio que tenha se construído um clima, muito especialmente agora, de que a universidade está caminhando, mesmo num período tão difícil para o Brasil e para o mundo.

E para a campanha, especificamente, qual o desafio?

Maria Amalia – Nosso grande emprenho é para que, mesmo sendo um período curto, ele seja ativo, coloque a universidade discutindo seus destinos. A campanha é um momento sempre muito rico para a universidade. Nestas condições especiais, de isolamento físico, é um enorme desafio conseguirmos colocar em discussão nosso projeto, motivar as pessoas a participar, a votar. A escolha direta para Reitoria é uma conquista democrática e histórica da nossa universidade, não há outra instituição de ensino privada que realize o mesmo processo. Por isso é preciso que a comunidade participe e se manifeste, inclusive para dizer “esse é o tipo de processo que queremos ter, sendo chapa única ou não”.

Para os próximos quatro anos, há outras questões que pretendem enfrentar como gestores?

Maria Amalia – Sim. Um desafio muito importante, para o ensino, a pesquisa e a extensão, e que a gente já vem conseguindo trabalhar, mas precisa ampliar, é o das políticas de inclusão, de democratização do acesso e de permanência de estudantes na universidade. Devemos pensar em caminhar para políticas de cotas não só na graduação e na pós-gradução, mas também nos processos de seleção de professores e funcionários, por exemplo. Precisamos também pensar na questão da renovação dos quadros da universidade e no reconhecimento de uma carreira para os nossos funcionários administrativos. A infraestrutura dos campi, tanto de prédios quanto de equipamentos e de tecnologia, é outro desafio, que traz junto o de encontrarmos fontes de financiamento para realizar o que for necessário. Manter a nossa estrutura colegiada, uma universidade que é aberta ao diálogo, à reflexão, à crítica, tanto com a comunidade interna quanto com o mundo, é outro desafio sempre presente.

A todos eles, somam-se agora aqueles trazidos pela pandemia da COVID-19. Como a Universidade enfrentará as consequências da pandemia?

Pedro Paulo – Esta é uma pergunta que exige um certo exercício de futurologia, mas posso dizer que aprendemos muito com a pandemia, e melhor do que muita gente. Num prazo recorde de uma semana, dez dias, o semestre estava em pé e o desempenho foi formidável, fruto do trabalho de todos. Vamos incorporar alguns ensinamentos para utilizar e outros, para não utilizar. Não faremos, absolutamente, ensino à distância, mas poderemos incorporar novas técnicas de transmissão de informação, algumas experiências estão sendo positivas, sem abrir mão de qualidade. Esta pandemia também nos fez prestar atenção em como devemos prezar nossa convivência. Tenho uma longa vida como advogado, juiz e consultor de centenas de relações na área trabalhista. Já vi inúmeros tipos diferentes de composições neste sentido e posso dizer, com segurança, que o que temos na PUC-SP é algo respeitoso. Devemos primar por isso, é o que motivou nosso sucesso até agora. Mas isso não veio da cabeça de cada, nem caiu do céu, veio do ambiente que nos convida a agir assim. Sem dúvida, é um mérito da condução que a professora Maria Amalia deu à Reitoria. Ela convidou todos a participarem do processo e cada um se sente responsável pelo sucesso da universidade. Depois da pandemia, a PUC-SP surgirá com o espírito fraterno de trabalho renovado. A pandemia trouxe muitas novidades, mas de modo alvissareiro. O desempenho de professores, funcionários e estudantes no primeiro semestre repercutiu, inclusive, na postura da Fundação São Paulo. Nossa mantenedora teve um comportamento, do ponto de vista trabalhista, impecável. Porque ela se viu na contingência de reconhecer o esforço, além do esperado, que cada um de nós realizou.

Maria Amalia – Eu também sou otimista em relação ao futuro. A universidade mostrou compromisso com a academia e capacidade de ser flexível, o que é fundamental para sua sobrevivência e seu avanço. Quando voltarmos completamente, será de um novo patamar, porque as pessoas se mostraram e se viram capazes de reagir e de agir em condições novas. Uma das coisas mais legais da universidade é a convivência inter geracional, será muito bom estamos juntos depois de termos superado tudo isto. A pandemia nos “deu um pontapé” que nos jogou longe, mas quando levantamos tínhamos passado uma ponte. Em certo sentido, uma ponte para o século 21. Nós reagimos tão rapidamente porque estávamos, sem saber, muito bem preparados para isso. Professores, funcionários e estudantes e também a estrutura da universidade. Não precisamos sair enlouquecidamente comprando plataformas para realizar aulas e atendimento remotos, pudemos usar o que já tínhamos. A estrutura administrativa estava preparada e o pouco que faltava de capacitação para os professores estava mais ligado a operar o sistema tecnológico. Temos um momento muito interessante pela frente, aprendemos que a convivência é muito importante, mas também percebemos que há maneiras de fazer coisas que nem imaginávamos. Haverá, por exemplo, mais possibilidades de fazer cursos e disciplinas internacionalizados, daremos um passo muito importante para formação de redes e de pesquisas, usando tecnologias que não usávamos apenas por medo ou desconhecimento.

Quais são as principais ações do programa de trabalho, relacionadas a cada segmento (professores, funcionários e alunos)?

Maria Amalia – Em relação aos estudantes, alguns compromissos precisam ser mantidos e ampliados. A inclusão é um deles e fizemos coisas importantes, como os editais de bolsas da Fundasp passarem a usar os mesmos critérios do Prouni, inclusive de cotas raciais, socioeconômica e de gênero. Outro compromisso é a liberdade de organização e a ciência de que, dentro dos limites institucionais e legais, eles podem e devem exercer essa atividade e participar ativamente da vida universitária. Atuamos também para a permanência de estudantes na Universidade, criando bolsa xerox e bolsa alimentação e um programa de aprimoramento acadêmico, com atividades como curso de língua estrangeira, de matemática e de Língua Portuguesa. Estudantes com deficiência auditiva também passaram a contar com um tradutor de LIBRAS e aqueles com deficiência visual, com um ledor. Mas o trabalho de acolhimento pedagógico, social e comunitário ainda pode ser ampliado. Todos os nossos estudantes têm direito a uma excelente formação e é nossa obrigação garantir isto, tanto nos currículos quanto na maneira de executar seus conteúdos. Isso pode ocorrer com uma bolsa de iniciação científica, um estágio, um intercâmbio etc. Em relação à convivência, temos políticas para solução de conflitos, de combate ao assédio sexual e ao preconceito entre estudantes e entre toda a comunidade. No caso dos professores, eles merecem boas condições e reconhecimento pelo seu trabalho, carreira, descanso, aposentadoria e, principalmente, liberdade de cátedra e de organização acadêmica, voz ativa na sua área de atuação. Para os funcionários, é fundamentalmente a mesma coisa. Nossa equipe administrativa precisa ter autonomia na sua área de atuação, liberdade e ao mesmo tempo responsabilidade. É um segmento tão importante quanto o de professores e merece ser respeitado institucionalmente. Vamos precisar discutir as questões relacionadas à carreira administrativa, não é fácil, mas vamos tentar.

Como pretendem realizar o relacionamento com a mantenedora?

Maria Amalia – A respeito daquilo que nos é mais caro, a mantenedora respeitou a nossa liberdade. Temos de reconhecer que há pontos de vista diferentes entre a universidade e a mantenedora, mas sempre construímos uma relação de respeito de ambos os lados. Conseguimos, por exemplo, negociar todos os projetos acadêmicos importantes, às vezes não com a rapidez que desejávamos, mas sempre com a autonomia acadêmica tendo sido absolutamente respeitada nesses quatro anos. Por outro lado, a Reitoria também respeitou as condições estatutariamente definidas da mantenedora. Foi um trabalho produtivo porque temos atualmente uma fronteira do que é competência da universidade e do que é competência da mantenedora.

Pedro Paulo – Sim, se esta competência está delineada fica mais claro de compreender de quem é a responsabilidade de um ato e de outro ato. Mas é preciso ressaltar que o fato de certos termos serem de competência da Fundação em absoluto exclui a participação da Reitoria. Como fazer isso? Com diálogo, com clareza da função e da visão de cada setor, evitando desconfianças e conflitos. PUC-SP e Fundasp têm um objetivo comum, o sucesso da universidade.

Voltando à internacionalização, quais são as prioridades para o avanço do processo na PUC-SP?

Maria Amalia – A internacionalização é um fato para as universidades mais bem posicionadas no mundo. Estamos avançando, mas há barreias financeiras e linguísticas, e recente retirada de recursos governamentais voltados para este tema. Vamos ter que continuar lutando para a criação de políticas públicas que desenvolvam a internacionalização, que deve passar não somente por intercâmbio, mas pelos currículos de graduação e pós-graduação e pela formação de redes de serviços e de pesquisas.  A PUC-SP avançou bastante, mas ainda há muito a ser feito. Temos grupos de pesquisas internacionalizados e trazemos professores de outros países, por meio do programa de incentivo da universidade chamado G-Print. Estamos trabalhando e criando redes de serviços, de convívio e de colaboração. No Pipeq há incentivos à produção internacionalizada da universidade. Em todas as modalidades que a PUC-SP participa ela é reconhecida internacionalmente, mas ainda podemos mais.    

Em relação às políticas governamentais de educação, como a PUC-SP deverá atuar nos próximos anos?

Maria Amalia – Temos um rumo, um norte e não vamos mudá-lo porque conjunturalmente está difícil junto às autoridades. Somos e continuaremos sendo uma universidade progressista, socialmente comprometida, de qualidade, aberta à discussão de problemas nacionais como pobreza, desigualdade, violência, falta de cidadania e democracia. Sou otimista e acho que uma gestão como essa que se faz hoje do Brasil não tem futuro. Além disso, a história mostra que PUC-SP se sai bem nas crises, é uma universidade resiliente. Até nossas disputas internas funcionam muito para produzir um espírito de corpo, no melhor sentido da palavra. As pessoas se reconhecem numa instituição combativa e, nos momentos em que o bom combate é necessário, a universidade se apresenta. Nosso único limite é financeiro. Por exemplo, no primeiro corte de recursos que a Capes realizou a PUC-SP se juntou à Fundação São Paulo e ofereceu bolsas emergenciais de pós-graduação. Tem um limite para isso? Sim, tem. É o limite financeiro. Mas por princípio, sempre vamos resistir, lutar. O princípio é aquilo que a gente acredita, são nossos compromissos históricos.

Pedro Paulo – A PUC-SP é perene. Os governos de postura antieducação são passageiros. Sempre encontraremos uma forma de lidar com crises e adversidades, como já fizemos outras vezes. Temos inteligência e um ciclo de relacionamento que são muito importantes. Daremos soluções para os problemas de maneira democrática, justa e contemporânea. O atual governo é só mais uma das questões a serem enfrentadas, vamos continuar com as nossas bandeiras e levar adiante as missões que temos.

Na questão “a PUC-SP como espaço público”, como seguir retomando o protagonismo que a Universidade teve nos grandes debates e discussões sobre os rumos do país e da sociedade brasileira?

Maria Amalia – Vamos seguir a tradição de integrar o debate nacional, a universidade tem participado de muitos debates e discussões importantes. O número de lives, entrevistas, eventos e de inserções na mídia da universidade, durante a pandemia, por exemplo, mostra nossa capacidade de inserção social em todos os momentos. Vamos continuar firmes nisso. Daqui a pouco o Tuca, os auditórios e as salas de aula estarão cheios de novo, nossos estudantes, professores e funcionários estarão nos campi participando ativamente dos rumos do país.

O que mais gostariam de dizer à comunidade para incentivar todas e todos a participarem do processo de escolha da nova gestão?

Maria Amalia – Quero deixar destacado que todos foram importantes para o clima de colaboração que se criou ao longo destes últimos quatro anos na universidade. Não é um clima em que todo mundo pensa igual, nem seria bom que assim fosse. Mas é um clima que se construiu pelo reconhecimento de que equipes de trabalho são importantes e se constroem em ambientes democráticos. O que temos hoje é uma conquista da universidade, da comunidade participando ativamente dos processos de escolha.

Pedro Paulo – Concordo com a professora Amalia. A chance de seguirmos obtendo sucesso com este modo da PUC-SP repousa, atualmente, na representatividade que a nossa chapa terá diante da comunidade. O momento de consulta é de importância política universitária e política em sentido amplo, por isso conclamamos todos a votarem.


Veja a seguir um breve currículo dos candidatos

Maria Amalia Andery

Graduação, mestrado e doutorado em Psicologia, Professora Titular da FACHS, pós doc na University of North Texas. Na PUC-SP, já ocupou cargos como os de coordenadora da Disciplina de Metodologia Científica do Ciclo Básico, chefe do Laboratório de Psicologia Experimental, coordenadora do PEPG em Psicologia Experimental, diretora da FACHS, pró-rReitora de Pós- Graduação e Reitora. Fora da Universidade, foi chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Cultura (gestão Erundina), coordenadora adjunta da área de Psicologia na Capes, membro do Conselho da Sociedade Brasileira de Psicologia, editora do periódico Temas em Psicologia e parecerista das agências de fomento Capes, CNPq, Fapesp.

Pedro Paulo Teixeira Manus

Professor Titular de Direito do Trabalho; mestre pela USP, doutor e livre-docente pela PUC-SP. Secretário da primeira Diretoria da Apropuc (1978 a 1980), chefe do Depto. II da Faculdade de Direito (1997 a 2005), diretor da Faculdade de Direito desde 2013. Fora da Universidade, foi ministro do Tribunal Superior do Trabalho (2007 a 2013), desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da IIª. Região (1991 a 2007), juiz do Trabalho (1980 a 1991). Advogado e consultor jurídico, desde 2013.

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