Nota de falecimento: professor José Manoel de Arruda Alvim Netto

Docente lecionava no Departamento de Direito Civil, Processual Civil e do Trabalho

por Redação | 03/09/2021

Faleceu, no dia 1/9, aos 85 anos, o professor José Manoel de Arruda Alvim Netto, docente do Departamento de Direito Civil, Processual Civil e do Trabalho. O jurista lecionava na PUC-SP desde 1971.

Leia abaixo a nota divulgada pela Faculdade de Direito:

"A Faculdade de Direito da PUC-SP lamenta profundamente o falecimento do Prof. Dr. José Manoel de Arruda Alvim Netto, ocorrido nesta tarde de quarta-feira (1º/9), lotado no Departamento de Direito Civil, Processual Civil e do Trabalho.  

 A Faculdade se solidariza com o sofrimento dos familiares e amigos, diante da irreparável perda. ".

O vice-reitor da PUC-SP, professor Pedro Paulo Teixeira Manus, ex-diretor da Faculdade de Direito, também lamentou a morte do docente:

"Arruda Alvim foi meu professor de Processo Civil na graduação, de 1970 a 1973. Ensinou a nós o CPC de 1939 e o CPC de 1973, cuja vigência iniciou no ano de nossa formatura. Competente, sempre presente e com muita dedicação a todas e todos. Exemplo de professor, jurista e cidadão. Muita saudade e meus agradecimentos".

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, divulgou nota de pesar pela morte do professor:

"O Supremo Tribunal Federal recebe com profunda tristeza a notícia do falecimento do Professor José Manoel de Arruda Alvim Netto. O jurista e acadêmico, que edificou a escola de processo civil da PUC-SP, foi um notável estudioso e formou gerações de processualistas Brasil afora. Será sempre lembrado por ter seu pensamento convertido em leis e por ter impactado a jurisprudência nacional. Como é o traço de grandes personalidades, Arruda Alvim foi um homem de elegância maior, amável e admirado por todos. Deixo aqui palavras de consolo à família, em especial à esposa Thereza Arruda Alvim e aos filhos, Teresa Arruda Alvim e Eduardo Arruda Alvim. As memórias do Professor Arruda Alvim serão eternas"

                                                                  Ministro Luiz Fux - Presidente do STF  "

O Superior Tribunal de Justiça também divulgou nota lamentando o falecimento do jurista:

"Toda a comunidade jurídica brasileira recebe com imensurável tristeza a notícia do falecimento do professor Arruda Alvim. Tratava-se de um jurista de notável conhecimento não só jurídico, mas também humanístico. Foi um professor extraordinário e um ser humano ímpar quanto à sua conduta ética, moral e profissional.

Tenho certeza de que o professor Arruda Alvim combateu o bom combate e deixou um exemplo vivo por meio de suas obras e seus ensinamentos. Esse é um legado que não perece, mas permanece vivo hoje, amanhã e sempre. Em nome do Superior Tribunal de Justiça e do Conselho da Justiça Federal, presto esta singela homenagem ao professor Arruda Alvim e rogo a Deus que conforte os seus amigos e familiares.

                                               Ministro Humberto Martins - Presidente do Superior Tribunal de Justiça e do Conselho da Justiça Federal "

Leia abaixo a nota de pesar do Tribunal de Justiça de São Paulo:

"É com pesar que o Tribunal de Justiça de São Paulo comunica o falecimento do desembargador José Manoel de Arruda Alvim Netto, ocorrido nesta quarta-feira (1º). A Presidência e todos os integrantes do Judiciário paulista se solidarizam com familiares, amigos e colegas, e rendem homenagens ao desembargador histórico, que inspirou gerações de magistrados.
O corpo será velado, das 9 às 13 horas desta quinta-feira (2), no Funeral Home, sala Nova York, na Rua São Carlos do Pinhal, 376, Bela Vista – São Paulo, de onde seguirá para sepultamento no Cemitério da Consolação, na Rua da Consolação, 1.660, Consolação – São Paulo.
Natural de São Paulo (SP), José Manoel de Arruda Alvim Netto nasceu em 2 de maio de 1936. Tornou-se bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade Paulista de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), turma de 1960. Trabalhou como advogado e procurador da Fazenda antes de ingressar na Magistratura, em 1979, nomeado pelo critério do 5º Constitucional para o 1º Tribunal de Alçada Civil de São Paulo. Foi promovido ao posto de desembargador em 1981 e se aposentou em 1984. Desde então voltou a atuar como advogado e consultor jurídico. Possui inúmeros trabalhos publicados no Brasil e no exterior. Foi livre-docente, doutor e mestre em Direito pela PUC-SP, onde foi professor titular de Direito Civil e coordenador da área de Direito Processual Civil".

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