PUC-SP na mídia: curso de Pedagogia ganha destaque
Estado de S.Paulo citou avanços do curso em reportagem sobre letramento digital e a pedagogia do futuro
A graduação em Pedagogia da PUC-SP ganhou destaque positivo na reportagem publicada pelo jornal Estado de S.Paulo e intitulada Com pandemia, letramento digital vira um passo para a pedagogia do futuro.
Veja o trecho que cita a Universidade:
Na Pontifícia Universidade Católica de São Pulo (PUC-SP), o curso de Pedagogia atualiza periodicamente o projeto pedagógico. A matriz repaginada em 2020 busca atender mais à necessidade de formação para atuar num contexto digital. Um destaque é a ampliação das práticas de ensino a distância no escopo das unidades temáticas interdisciplinares. O foco se dá em temas como preparo de conteúdos para ensino remoto, híbrido e tecnologias como a automatização robótica na educação.
No início, os graduandos têm contato com a unidade temática Tecnologia Digital da Informação e da Comunicação na prática Pedagógica. Nela, são discutidos os fundamentos de tecnologias para as práticas docentes da educação básica , explorando metodologias ativas, atividades em projetos. Posteriormente, no quinto período, há uma versão mais avançada da unidade temática, denominada Tecnologia Digital da Informação e da Comunicação: comunidades de aprendizagem. Consiste em quatro horas/aula por semana em que a formação de um pedagogo alinhado ao mundo digital é aprofundada, com a elaboração de propostas de ensino a distância com base em experiências vividas nos estágios supervisionados.
"Um grupo desenvolveu um curso de 20 horas para ajudar os funcionários de uma escola particular na qual atuavam a utilizarem os recursos de seus celulares para se familiarizarem com as tecnologias", explica Maria Otilia José Montessanti Mathias , professora da Faculdade de Educação da PUC-SP. "Outra equipe fez uma formação EAD para pais de alunos com dificuldade em acompanhar as lições de casa dos filhos. São exemplos de transformação da realidade, papel dos educadores."
Tal qual uma mudança física de país e língua, imigrar ao mundo digital é reconhecer que a fala pode ter para sempre um leve sotaque. Mas é estar aberto ao aprendizado com os nativos e garantir que esse acento não prejudique a comunicação.
"Não somos ( os professores ) "donos do saber", mas aprendizes, sempre. Devemos valorizar o que os nativos digitais trazem, não só como ferramentas da inserção na cultura digital, mas como experiência de vida, mobilizando-os para o prazer de aprender e compartilhar o aprendizado", resume Marília Josefina Marino, coordenadora do curso de Pedagogia da Faculdade de Educação da PUC-SP.