PUC-SP sedia encontro de reitores de universidades comunitárias promovido pela ABRUC
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Obra leva o título "Estereótipos e desigualdades: como são julgados os crimes de estupro e demais violências sexuais contra as mulheres?"
A profa. Silvia Pimentel (Direito) lançou o livro Estereótipos de Gênero: como são julgados os crimes de estupro e demais violências sexuais contra as mulheres?, no dia 20/3, no Tucarena. A publicação, que tem coautoria da ex-aluna Maria Mendes, integrante do grupo de pesquisa Direito, Discriminação de Gênero e Igualdade, da PUC-SP, coordenado pela docente, contou com apoio do PIPEq/PUC-SP. No mesmo evento foi realizado o Pot-Pourri Feminista: Estereótipos e Discriminações - Gênero e Raça, organizado pela Pró-Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias, Centro Acadêmico 22 de Agosto e GPDDGI.
Segundo a profa. Silvia, o Pot-Pourri Feminista é um formato de evento que pretende ser mais eficiente na comunicação das mensagens do grupo envolvido, “Estamos felizes com este formato que é leve e mais sedutor, e, por isso, tende estimular ainda mais as pessoas que estão convencidas da importância de nossas mensagens”.
A docente também falou sobre o lançamento. “O livro inicialmente foi escrito em forma de cartilha e seria oferecido aos alunos no começo do período letivo de 2023, mas acabou tornando-se uma publicação para alunos, professores e pessoas de outras áreas, que procuram algo introdutório sobre a complexidade que envolve temas ligados à violência contra mulheres”, explicou a docente.
A Pró-Reitora de Cultura e Relações Comunitárias da PUC-SP, profa. Mônica de Melo, participou da ativdiade e falou ao J.PUC sobre o a importância dos temas discutidos e sobre o livro. “O Direito e as leis de proteção às mulheres trazem uma preocupação em relação à igualdade de gêneros e a não discriminação por razões de gênero, porém, há uma série de estereótipos que vão impedir que se tenha uma igualdade real e de fato. O evento de hoje, assim como o livro que está sendo lançado, traz uma mensagem muito clara sobre a necessidade de nós percebermos estes estereótipos, que acabam contribuindo para criação de pré-julgamentos contra mulheres, que sofreram algum tipo de violência”, relatou a professora que também é defensora pública.
Militante, agitadora cultural, autora do livro Minha Carne, diário de uma prisão, lançado em 2020 e membra do governo de transição, Preta Ferreira também participou do Pot-Pourri Feminista e falou sobre estar mais uma vez em um evento na PUC-SP. “Já me sinto praticamente desta casa. O evento de hoje traz uma junção de mulheres que falam de um feminismo plural, por isso é uma honra estar aqui, mais uma vez. A professora Silvia Pimentel, que está lançando mais um livro, é uma agregadora de mulheres feministas. Estar aqui hoje como debatedora e poder falar como mulher preta, que já sofreu e sofre violências de raça e de gênero, é muito importante para que outras, como eu, possam se ver nestes espaços, serem representadas e saberem que também podem estar aqui”, declarou Preta Ferreira.
Também participaram da atividade Laura Prevato, Carmen Silva, Amelinha Teles, Eunice Prudente, Beatriz Bambrilla, Beati Di Giorgi, Sandra Regina, Soraia Ioti, Kennya Macedo e Elaine Guimarães.