A Fundação São Paulo realizou, na manhã de 10/12, a segunda mesa-redonda com o tema Assédio, aqui não!. Gestores e colaboradores puderam assistir e fazer perguntas, presencialmente e via teams.
O debate foi mediado por Angela Renna (gerente do setor de Desenvolvimento Humano) e Karolina Ribeiro (coordenadora do setor de Ética e Integridade). As debatedoras foram as profas. Myrt Thania de Souza Cruz (pró-reitora de Cultura e Relações Comunitárias da PUC-SP) e Alessandra Medeiros (pró-reitora de Graduação do Centro Universitário Assunção). Além da experiência como docentes das mantidas da Fundasp, ambas também têm atuação profissional externa voltada a temas de saúde no trabalho.
“A questão do assédio deve ser constantemente tratada não só em nossas instituições de trabalho, mas em todas elas, sejam elas públicas ou privadas. Fizemos a primeira rodada de debates no ano passado, hoje realizamos mais uma rodada e assim seguiremos. Também é preciso sempre ressaltar que a Fundasp e suas mantidas possuem canais seguros de denúncia e acolhimento, que podem ser acionados a qualquer momento”, afirmou Karolina.
Já a gerente do DH ressaltou a responsabilidade que todos devemos ter para evitar situações de assédio e discriminação no ambiente de trabalho. “Juntos, mas também individualmente, temos de refletir e agir para melhorar o nosso dia-a-dia no ambiente de trabalho. Desta forma, podemos construir as melhores formas de prevenção ao assédio”, defendeu Angela.
Graduada e pós-graduada em Serviço Social, a profa. Alessandra apresentou o conceito de assédio moral. Segundo a docente, que também atua no Tribunal de Justiça de São Paulo, ele consiste “em atitudes repetitivas, humilhantes ou constrangedoras, que visam desestabilizar emocionalmente um indivíduo no ambiente de trabalho”.
A profa. trouxe ainda exemplos práticos do mundo do trabalho, por meio de charges e vídeos, para que a plateia pudesse refletir e tirar dúvidas sobre o tema.
Já a profa. Myrt é psicóloga social e pós-graduada em Antropologia, atua como docente da PUC-SP, possui consultoria na área de recursos humanos e consultório terapêutico. “Discutir e garantir saúde mental são demandas do mundo todo, principalmente no pós-pandemia. Construir uma cultura de prevenção ao assédio moral é, certamente, imprescindível a qualquer instituição, até porque ela impacta aspectos não somente humanos, mas também econômicos”, afirma a pró-reitora da PUC-SP.
Ao final da mesa-redonda, os participantes puderam tirar dúvidas com as palestrantes. A palestra está disponível na íntegra a todos os funcionários, via teams.
