Palestra sobre envelhecimento das sociedades abre ano da Universidade Aberta à Maturidade

Aula inaugural foi realizada pela reitora Maria Amalia Andery

por Cláudio Oliveira | 07/03/2024
Acervo ACI

Com mais de três décadas de história, a Universidade Aberta à Maturidade da PUC-SP (UAM) abriu o ano letivo de 2024 com aula inaugural da reitora Maria Amalia Andery, sobre o tema Envelhecimento das Sociedades: Desafios e Perspectivas.

A atividade aconteceu no último dia 4/3, no campus Monte Alegre e, além das alunas e alunos da UAM, contou ainda com as presenças dos profs. Angela Brambilla Lessa, vice-reitora; Altair (Lila) Cadrobbi Pupo, pró-reitora de Educação Continuada; Antônio Jordão Netto, um dos criadores do curso; Marília Marino, coordenadora acadêmica da UAM; e Ivo Ribeiro Sá, diretor-adjunto da Fac. de Educação, além de parte do corpo docente que compõe o curso.

Fenômeno social e cultural

Em sua aula inaugural, a reitora destacou que o tema do envelhecimento está em pauta e que é importante falar dele como um fenômeno social e cultural e não apenas em relação a indivíduos. “Pessoalmente, também estou no período da maturidade e me sinto à vontade para tratar do tema com todos vocês”, ressaltou a profa. Maria Amalia. Veja a íntegra da aula inaugural neste link ou acesse o vídeo ao final do texto.

A prof. Lila destacou o orgulho que sente da UAM. “Estamos na 32ª turma e para mim é uma honra, como pró-reitora de Educação Continuada, acompanhar o curso, saber da qualidade que ele apresenta e da importância da PUC-SP na área, por ter sido pioneira no Brasil”, disse a pró-reitora.

Formar e transformar

Um dos idealizadores do curso, prof. Jordão deu boas-vindas aos veteranos e aos novos alunos e falou sobre a importância da UAM para ele. “Gostaria de lembrar o papel da nossa Universidade na vida das pessoas, pois conseguimos melhorar nossa autoestima, autoimagem, o relacionamento familiar e até mesmo a saúde física. Eu descobri na UAM a diferença entre formar e transformar, fui de professor a educador. Há uma grande diferença, o professor forma e o educador transforma”, refletiu.

A apresentação do evento ficou a cargo da profa. Marília, que falou sobre os anos em que está na coordenação do curso e do significado que a UAM para ela. “Estou nesse curso desde 2014, trabalhando junto com o prof. Jordão, um dos fundadores, e no meu ponto de vista mantemos uma ótima parceria. O apoio da PUC-SP dando estrutura e suporte é fundamental para que ele ocorra. Estamos num momento histórico em que a preocupação intergeracional é fundamental, porque já temos uma população maior de idosos do que de nascituros”, destacou a docente.


A veterana

“O curso é muitíssimo bem-vindo, me faz muito feliz. Há 12 anos, sou aluna da PUC-SP e espero continuar aqui por muito tempo ainda. Quem sabe até após os 100 anos, já que em julho chego aos 95. Participar do UAM me trouxe muitos conhecimentos nessa fase da vida. Como disse um filósofo grego, ‘só sei que nada sei’, então esta oportunidade veio na hora certa. Quando fiquei sem meu marido, foi o que preencheu a minha vida. Sou muito curiosa e adoro saber as coisas, portanto não poderia vir em melhor hora”.
Sílvia Gabi Keouti, 94 anos

O estreante

“Sou estreante no curso, chego cheio de expectativas de conviver com pessoas de minha faixa etária e adquirir novos conhecimentos. Ter acesso ao que a Universidade oferece à nossa faixa etária, encarar novos desafios e nos colocarmos melhor na sociedade, termos uma voz mais ativa na contemporaneidade, coisas assim que espero encontrar por aqui”.
Milton Barbara de Almeida Júnior, 64 anos, administrador aposentado


 

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