PUC-SP reforça política de acesso e permanência a bolsistas
Novo edital de Bolsas Fundasp/Filantropia e auxílio alimentação estão entre as ações já concretizadas
Uma política e muitas ações que possibilitem não somente a entrada, mas também a permanência do aluno bolsista na PUC-SP. É nessa perspectiva que a Reitoria e a Fundasp vêm trabalhando. Em 2017, mais de 20% dos alunos de graduação foram bolsistas. O objetivo para este ano é manter o mesmo patamar.
Até 16/3, às 18h, estão abertas as inscrições para as Bolsas de Estudo Fundasp/Filantropia. São oferecidas 60 bolsas integrais (100%) para o 1º semestre de 2018. Há outras modalidades de bolsas e financiamentos, todas podem ser consultados em www.pucsp.br/bolsas-e-financiamentos.
O desafio seguinte tem sido dar condições para que os estudantes possam se manter na Universidade. “Não temos só uma resposta para essa questão. Procuramos diferentes alternativas e vamos reforçar cada vez mais as ações neste sentido”, afirma a reitora Maria Amalia Andery.
Atualmente, todos os alunos beneficiados pelo Prouni e Fundasp/Filantropia já têm direito a bolsa alimentação – aos que são de cursos de período integral, como Psicologia e Medicina, são oferecidas duas refeições por dia. A PUC-SP também vai melhorar o acesso à bibliografia dos cursos. Para isso estuda soluções como subsídios para cópias e desenvolvimento de plataformas digitais. “Mesmo tendo nossas bibliotecas à disposição de todos os estudantes, a ideia é ampliar ainda mais o acesso aos livros e textos”, ressalta a reitora.
Em breve, a Pró-Reitoria de Graduação deve oferecer atividades que permitam ao aluno bolsista melhorar o desempenho ou se atualizar em algumas áreas como língua portuguesa, outros idiomas e matemática, por exemplo.
Ainda em 2018, será divulgado edital no site da PUC-SP para uma nova modalidade de auxílio financeiro aos bolsistas: o banco Santander oferecerá auxilio mensal de 300 reais, durante um ano, para 20 alunos.
A professora Maria Amalia ressalta ainda que há outros benefícios que, mesmo não sendo exclusivamente voltados aos bolsistas, também são importantes. “A iniciação científica e a monitoria são atividades importantes, qualquer aluno pode participar. Elas enriquecem o currículo acadêmico, garantem uma boa formação e representam um recurso financeiro extra”, afirma a reitora.
Para o pró-reitor de Cultura e Relações Comunitárias, Antonio Carlos Malheiros, é importante que os bolsistas saibam que há igualdade entre os estudantes. “É necessário que sintam que isso tudo é um direito deles, que são absolutamente iguais a todos os outros estudantes. Para essa igualdade se confirmar, nós gestores temos que provocá-la, concretizá-la. Assim todos terão condições de completar seus cursos com a mesma tranquilidade. É uma questão de igualar direitos. Nada a mais que isso, uma medida de integral justiça”, defende o professor.