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No último dia 28/7, a vereadora Iara Bernardi (PT) visitou o Hospital Santa Lucinda (HSL) para verificar a aplicação das verbas municipais destinadas por uma emenda de sua autoria, liberada em dezembro do ano passado.
Recebida pelo superintendente Carlos Aparecido Tel Drisostes, pelo diretor técnico José Luiz Pimentel e pela gerente administrativa Regina Hortensia do Amaral Menassanch, Bernardi constatou a aquisição e instalação de 21 aparelhos de ar-condicionado nos quartos para pacientes do SUS.
Na ocasião, a vereadora também visitou o Centro de Parto Humanizado Santa Dulce dos Pobres, que conta com seis quartos para pré-parto, parto e pós-parto. Alguns desses quartos estão adaptados para partos de imersão. Desde sua inauguração este ano, o centro já realizou 135 partos para pacientes do SUS e 18 para pacientes particulares ou com planos de saúde.
Nos corredores do hospital, Bernardi encontrou-se com a enfermeira e Gracia Maria da Silva, coordenadora da enfermagem da Unidade de Internação Térrea do HSL e responsável pela iniciativa de climatização dos quartos. "Era meu sonho proporcionar mais este conforto aos nossos pacientes", declarou Gracia. A coordenadora de Suprimentos do HSL e conselheira municipal da Saúde, Paula Albergoni, também participou da visita.
Iara Bernardi ouviu do superintendente Carlos Drisostes suas expectativas para o HSL. Uma delas é o reconhecimento do hospital como prestador de serviços para gestantes de alto risco pelo Ministério da Saúde, algo que de fato já ocorre há tempos. A outra é a revisão do Teto MAC (Média e Alta Complexidade) para a Cardiologia da região. "Há mais de 20 anos, a região, formada por cerca de dois milhões de habitante, dispõe de R$ 700 mil para esta área", disse Carlos. "Atualmente, por exemplo, podem ser adquiridos apenas 18 marcapassos por mês para atender a todo esse contingente populacional."
Carlos também discutiu com Bernardi a capacidade do HSL de dobrar o número de cirurgias em quatro áreas-chave: urologia, ginecologia, otorrinolaringologia e cirurgia geral. "Já comunicamos à prefeitura que conseguirímos, em um ano, reduzir a pressão nas filas de espera e, em dois anos, organizá-las totalmente, beneficiando enormemente a população", afirmou.
Carlos ainda abordou o tema dos mutirões de cirurgias, sugerindo que a implantação de um fluxo contínuo de agendamento e realização de procedimentos cirúrgicos seria mais benéfica para os pacientes. "Famílias, especialmente as mais carentes, muitas vezes não têm condições de ajustar da noite para o dia, suas rotinas de trabalho e familiares para submeter-se a uma cirurgia eletiva, pela qual chegam a esperar por meses ou anos" destacou.