PUC-SP na Mídia: Por que medalha de Nossa Senhora das Graças é "milagrosa"?
Participação do prof. Felipe Cosme Damião Sobrinho (Teologia)
Atividade foi realizada na quadra do campus Monte Alegre e teve a participação de estudantes, docentes e funcionários da PUC-SP
As entidades representativas dos discentes da PUC-SP, a Associação de Pós-Graduandos (APG PUC-SP), o Centro Acadêmico Benevides Paixão (Jornalismo), o Coletivo Contestação, o Coletivo Reconvexo, em parceria com a União Estadual dos Estudantes (UEE) e o DZ PT Perdizes realizaram na noite de terça-feira (17/5) o evento Roda Viva com Haddad na PUC, que aconteceu na quadra da Universidade e reuniu centenas de participantes, entre estudantes, docentes e funcionários, durante mais de duas horas. A atividade abordou temas como democracia, educação, ciência, entre outros.
Antes do evento, o professor Fernando Haddad e sua esposa,Ana Estela Haddad, foram recebidos pela a reitora Maria Amalia Andery em seu gabinete. Na sequência, o candidato ao governo do Estado participou de um breve encontro com membros das entidades que promoveram a atividade.
Na abertura do encontro a reitora lembrou da história da PUC-SP na luta em defesa da universidade. “Em 1977, a PUC-SP foi invadida, porque defendia a ciência e permitiu que aqui acontecesse um encontro estudantil. A ditadura invadiu a universidade, levou professores e estudantes presos, mas ela resistiu, tendo como reitora uma mulher, dona Nadir Kfoury, fato que certamente fortaleceu nossa Instituição. A PUC-SP tem uma história de defesa do Brasil, da universidade como um lugar de diálogo, de discussões e desavenças mas, principalmente, de reflexão, de formação de produção de conhecimento”.
Haddad, que respondeu questões variadas de estudantes durante o evento, deu início ao encontro falando da importância da universidade. “É uma alegria estar aqui. Entrei na universidade na idade de vocês e nunca mais saí. Inclusive, tive a honra de servir no Ministério da Educação, durante o governo Lula. Quando estou numa instituição de ensino é o mesmo que estar em solo sagrado. Para mim, esse é um lugar de respeito ao conhecimento, ao esforço e à dignidade humana, me sinto sempre muito à vontade e feliz. Por isso, eu quero estar em todo lugar onde houver estudantes, professores e funcionários, essa gente boa que vai transformar o Brasil radicalmente. Vocês precisam saber da força que têm. Talvez alguns até saibam, mas todos precisam saber dessa força na conjuntura política que o Brasil está vivendo. Vocês são a geração que vai radicalizar a democracia neste país, são a grande novidade do Brasil, e estão numa universidade que é representativa da nacionalidade pela primeira vez, pois tem indígenas, negros e mulheres, e esse público responde por quase metade da produção científica em todas as áreas. É isso que muda um país”, afirmou.
O presidente da APG da PUC-SP, Kelwin Leray, lembrou dos cortes sofridos pela pós-graduação no governo atual e do esforço da Reitoria da Universidade na manutenção das bolsas. “Esse evento é um esforço coletivo do movimento estudantil da PUC-SP, que continua vivo. Esse evento se chama Democracia, Ciência e Educação, as palavras que a gente mais tem repetido durante esse atual desgoverno. Chegamos num momento de termos de repetir obviedades. Em relação à pós-graduação, tivemos profundos cortes e, seja pública ou privada, a universidade está perecendo na sua pesquisa. Estamos há nove anos sem reajuste de bolsa. A PUC-SP, desenvolveu uma política muito interessante de estender a Bolsa Fundasp para a pós-graduação e aproveito a ocasião e saúdo a reitora pelo esforço de ter acolhido essa demanda”.
Confira a seguir o evento na íntegra: