PUC-SP na Mídia: Governo Tarcísio terá 5 dias para explicar homenagem a Erasmo Dias
Militar comandou a invasão da Universidade em 1977 e perseguiu estudantes na ditadura
Após a Faculdade de Direito da PUC-SP, em conjunto com o Centro Acadêmico 22 de Agosto e com os partidos políticos PDT, PSOL e PT protocolarem a Ação Direta de Inconstitucionalidade n.7430 no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a homenagem ao coronel Erasmo Dias, a ministra Cármen Lúcia, do STF, deu o prazo de cinco dias para o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, André do Prado, explicarem sobre a lei sancionada que presta homenagem ao militar. O nome do coronel foi colocado em um trecho de uma rodovia em Paraguaçu Paulista, interior de São Paulo.
Erasmo Dias ficou conhecido por comandar a invasão da PUC-SP, em 22 de setembro de 1977, na última grande operação do regime militar contra o movimento estudantil. Na ocasião, os alunos faziam um ato público pela reorganização da União Nacional dos Estudantes (UNE), na frente do Teatro da Universidade Católica (TUCA), quando as tropas militares invadiram e atacaram os discentes. Mais de 800 pessoas foram detidas, dessas, 92 foram fichadas no antigo DOPS (Departamento de Ordem Política e Social), 25 ficaram feridas e três gravemente feridas. A lei dá a denominação de "Deputado Erasmo Dias" a um viaduto, localizado em Paraguaçu Paulista, cidade natal do homenageado.
A Universidade emitiu uma nota de repúdio ao Governo do Estado, clique aqui para ler.
Clique aqui para ler a matéria do J.PUC sobre o caso.
Clique aqui para ler a manifestação da Faculdade de Direito.
Confira a repercussão na imprensa:
A Jornalista Miriam Leitão desenvolveu o artigo As palavras fora do lugar, divulgado pelo jornal O Globo, abordando a homenagem do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao coronel Erasmo Dias. Clique aqui para ler.