Jornal da PUC-SP

Por: Diogo de Hollanda, coordenador do curso de Jornalismo

Seja próximo ao front, compartilhando as impressões imediatas, seja na redação, elucidando as razões do conflito, a cobertura da guerra na Ucrânia tem a participação importante de jornalistas que, até bem pouco tempo, circulavam como estudantes nos corredores da PUC-SP.

Direto de Kiev, Eduardo Gayer acompanha o conflito como enviado especial do jornal O Estado de S.Paulo. Formado em 2018, Eduardo tem postado vídeos, participado de lives e publicado matérias que quase sempre são manchete desde o início dos ataques. Em uma das transmissões (clique aqui para ver), ele desce a um bunker construído na época da Guerra Fria e agora reativado para proteger a população de bombardeios.

“O dia mais doido e mais intenso da minha vida”, comentou Eduardo ontem no Facebook, dizendo-se “tranquilo, firme e sereno”, enquanto aguarda uma rota segura de fuga da guerra.

O universo dos conflitos bélicos já havia merecido a atenção de Eduardo em 2018, quando publicou o livro-reportagem Outra Guerra das Malvinas: os corpos identificados 38 anos após o conflito, apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). A obra foi premiada como melhor livro-reportagem universitário em concurso realizado pela Amazon (clique aqui para ver).

Razões do conflito

Enquanto isso, em São Paulo, a ex-aluna Giovanna Colossi fez sua estreia ontem à frente das câmeras, com um vídeo produzido e editado por ela para explicar o conflito na Ucrânia (clique aqui para ver).

“Eu já tinha feito outros vídeos, mas só o roteiro e edição. Achei desafiador falar para uma câmera”, conta Giovanna, que, em abril, completa quatro anos no SBT (a primeira metade como estagiária).

“Fevereiro foi meu último mês no programa Primeiro Impacto. Eu começo na editoria Mundo depois do feriado de Carnaval”, conta Giovanna, que terminou o curso de Jornalismo no ano passado com um documentário sobre o aumento da fome durante a pandemia (clique aqui para ver).