Livro aborda legado da profa. Nadir Gouvêa Kfouri e a demcoracia puquiana
Autora é doutorando do Pós em História
No palco das resistências: a reitora Nadir Gouvêa Kfouri, a universidade e a democracia puquiana (1976-1984) é o livro que a doutoranda da PUC-SP, Marilene Rodrigues Quintino, acaba de lançar pela ed. e-Manuscrito.
A obra é fruto da dissertação de mestrado defendida de Marilene, defendida em 2021 no Pós em História. Atualmente, ela também atua como co-coordenadora do NEM-PUC-SP (Núcleo de Estudos das Mulheres).
“A obra analisa a representatividade feminina na reitoria, discutindo as possibilidades de um protagonismo das mulheres em lugares de poder nas universidades a partir da experiência de Nadir Gouvêa Kfouri (1976-1984) na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. As gestões de Nadir notabilizaram-se pelo pioneirismo quando da sua nomeação (1976) como a primeira mulher a ocupar a reitoria em universidades católicas no mundo e, quando do segundo mandato (1980), ao ser reconduzida ao cargo através da primeira eleição para reitor – nesse caso, reitora – realizada entre as universidades brasileiras”, afirma a autora.
Além disso, a pesquisa tece um panorama dos anos da denominada democracia puquiana vivida nas gestões da reitora Nadir Kfouri, dando especial relevo a experiência da invasão ao campus pelas tropas da polícia militar, em 22 de setembro de 1977.
“Assim, o estudo simultaneamente problematiza as hierarquias de gênero nesse lugar institucional e, especificamente, no que tange à elaboração da narrativa que a própria Nadir fazia sobre sua trajetória profissional e (re)elebora a memória/identidade democrática da universidade”, afirma Marilene.
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