PUC-SP na Mídia: Por que medalha de Nossa Senhora das Graças é "milagrosa"?
Participação do prof. Felipe Cosme Damião Sobrinho (Teologia)
Workshop será dia 5/8
No próximo 5/8, das 9 às 18h, um workshop debaterá a utilização de radioisótopos na medicina nuclear. A atividade será realizada no campus Sorocaba e é aberta à população em geral, com entrada franca.
Segundo o governo federal, a construção do primeiro reator multipropósito brasileiro (RMB) acontecerá dentro de um complexo com dois milhões de metros quadrados em Iperó (SP). Ela permitirá que o Brasil se torne autossuficiente em radioisótopos, matéria-prima para a produção de radiofármacos (principalmente para combater doenças como câncer, infecção, distúrbio autoimune, artrite reumatoide, HIV e hepatite C) e diagnósticos. Isto representará mais remédios para tratamentos graves e menos custo para o Sistema Único de Saúde. Ainda de acordo com o governo, os investimentos são da ordem de R$ 750 milhões, provenientes do orçamento do Ministério da Saúde.
O evento que acontecerá em Sorocaba é organizado pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nuclear (Ipen) e pela Comissão nacional de Energia Nuclear (CNEN), tendo a participação da Campanha de Proteção Radiológica da América Latina (Latin Safe) e da PUC-SP – a qual será parceira deste projeto.
A abertura do workshop será feita pelo diretor da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da PUC-SP, professor-doutor Luiz Ferraz de Sampaio Neto, e pelo coordenador do projeto na CNEN, José Augusto Perrotta. Na sequência, uma mesa coordenará os temas “Do radioisótopo à medicina nuclear”, com o físico em medicina da Latin Safe, Renato Dimenstein, e “O reator multipropósito brasileiro e as suas possibilidades”, com Perrotta.
Em outra palestra, Jair Mengatti, também do CNEN, falará sobre os radiofármacos. Por sua vez, Carlos Alberto Buchpiguel, professor do Departamento de Radiologia e Oncologia da Faculdade de Medicina da USP e do serviço de PET-SCAN do Incor, discorrerá sobre as possibilidades na medicina nuclear. Esse bloco deverá ser encerrado às 12h30.
A partir das 13h30, uma mesa composta pelos professores da PUC-SP Luiz Antonio Pires (oncologista), Mônica Bernardo (radiologista da Comissão de Proteção Radiológica do Colégio Brasileiro de Diagnóstico por Imagem) e Fernando Antônio Almeida (atual vice-reitor da Universidade) coordenarão um debate sobre a importância da regulação e do apoio das sociedades profissionais nos usos de radiação e dos radioisótopos na medicina, a partir de três palestras que acontecerão: “Por que a medicina brasileira precisa do reator multipropósito”, com o professor-doutor Cláudio Tinoco Mesquita, da comissão de Proteção Radiológica do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem e da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear; “Os profissionais que atuam com radiação na área da saúde”, tema que será apresentado pela professora-doutora Rosângela Corrêa Villar, do Instituto de Radiologia (InRad), ligado à faculdade de Medicina da USP; e “Radiologia em radioterapia”, com a professora-doutora Helena Regina Comodo Segreto, da Escola Paulista de Medicina/Unifesp.
O encerramento está previsto para 17h30, com os professores-doutores Perrotta, Luiz Ferraz e Fernando Antônio.