Cedepe promove seminário sobre a população em situação de rua em São Paulo
Atividade acontece no dia 18/11, das 14h às 20h, no auditório 333 do campus Monte Alegre
Morte de André Russo, docente do curso, e de mais 500 mil pessoas no Brasil foram os estopins para o apelo a colegas de profissão questionarem Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados
A morte do prof. e jornalista André Russo, em 20/6, e a trágica marca de mais de 500 mil pessoas, alcançada no Brasil em 19/6, levaram professores e estudantes do curso de Jornalismo da PUC-SP a lançarem a campanha Pergunte ao Lira.
Veja abaixo o texto que está sendo compartilhado nas redes sociais, com a #pergunteaolira
Pergunte ao Lira
Nós, jornalistas, professores e estudantes do curso de jornalismo da PUC-SP, compreendendo a responsabilidade social e histórica que o jornalismo tem no momento em que o país atinge a terrível marca de 500 mil mortos, dentre eles nosso querido colega André Russo, queremos convidar os jornalistas que fazem a cobertura do Congresso Nacional, a perguntar insistente e incansavelmente ao Presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), o que falta para o acolhimento de um dentre as quase duas centenas de pedidos de impeachment já protocolados na casa.
O deputado Arthur Lira tem o dever constitucional de responder pelo adiamento do início do processo que pode livrar o país da mais nefasta administração já registrada e, assim, impedir a morte de outras centenas de milhares de brasileiros e brasileiras.
Para isso, pedimos o apoio da sociedade civil organizada e de todas e todos aqueles que não aguentam mais assistir à escalada de morte, ódio e descaso no país. Lançamos a campanha #pergunteaolira como um lembrete histórico de que a história vai cobrar principalmente do presidente da Câmara dos Deputados e de seus 512 colegas, pela omissão que condena um país a uma mortalidade maior do que 8 genocidios registrados no mundo até hoje. Até quantas mortes o deputado Lira vai esperar para atender o clamor de uma nação?
Quando o país atinge 500 mil mortes, em suas contas de redes sociais, o presidente da Câmara dos Deputados vem dizer que o dia é “de dor”. Todos os dias devem ser de dor e pesar para aquele que se sentou sobre o número recorde de pedidos de impeachment desde a redemocratização. Não lhe demos descanso. Por isso, #pergunteaolira!
PUC-SP na Mídia
A campanha também ganhou destaque em reportagem do jornal Brasil de Fato. Clique aqui para ler a notícia.