No último dia 24/11, a pró-reitora de Cultura e Relações Comunitárias, profa. Mônica de Melo, realizou a palestra A importância do enfrentamento do assédio moral, sexual, racismo e das discriminações para o alcance de uma cultura de convivência e não violência na universidade, no campus Sorocaba. A atividade realizada presencialmente e também transmitida pelo youtube da TV PUC.
A atividade foi organizada pelo Pós em Educação nas Profissões da Saúde. Veja a seguir alguns dos pontos abordados pela pró-reitora, durante a palestra, ou clique aqui e assista na íntegra:
Por que falar de assédio moral, sexual, racismo e discriminações na Universidade?
- Porque essas situações se fazem presentes na sociedade e a Universidade não está imune a vivenciá-las em seu corpo docente, discente e administrativo;
- O ambiente universitário, de ensino, pesquisa e extensão, aumenta nossa responsabilidade na prevenção e enfrentamento interno, comunitário e social das diversas formas de assédio, racismo e discriminações;
- Há compromissos legais, estatutários, regimentais e éticos de conhecermos a dimensão do problema e traçarmos políticas institucionais de prevenção, de responsabilização individual e institucional.
O que fazer? Como lidar com essas situações?
- Implicações jurídicas, estatutárias/regimentais/acadêmicas/disciplinares e éticas;
- Romper com o silêncio para buscar conscientização, discussão, reflexão e sensibilização;
- Fluxos claros de encaminhamentos para acolhimento das pessoas em situações de assédio, orientação e acompanhamento, lembrando que a maioria delas são mulheres, o que envolve desenvolver uma perspectiva de gênero;
- A perspectiva de gênero implica em não cristalizar a mulher numa posição de vítima: impotente, frágil, sem poder de ação e decisão, bem como evitar linchamentos/cancelamentos dos(as) assediadores(as) como uma forma de lidar com a situação, favorecendo a mera vingança, ou reduzindo a pessoa ao mal cometido;
- Co-responsabilidade: individual/pessoal; institucional e social