Na noite de 13/2, a PUC-SP recebeu a profa. Maria Aparecida Silva Bento para ministrar uma palestra para docentes da instituição com o tema: Convivência universitária e seus desafios: reflexões sobre assédio e racismo.
Graduada em Psicologia (Fac. de Filosofia, Ciências e Letras Farias Brito), mestre em Psicologia Social (PUC-SP) e doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano (USP), a profa. Maria Aparecida falou durante o evento sobre a importância da realização de um trabalho concreto de combate ao racismo e ao preconceito, com diálogo entre as partes envolvidas (alunos, professores, gestores ), além de um plano de ação com metas, cronograma e prazos.
Ela afirmou ainda que não basta realizar só atividades de formação e sensibilização, mas é preciso também ações concretas ao longo do processo. "É preciso um plano de ação a partir do diagnóstico das relações raciais em diferentes níveis da universidade. A PUC-SP já está nesse processo, seus alunos estão buscando resposta e a Universidade está se movimentando apara responder".
Na ocasião a reitora da PUC-SP, Maria Amalia Andery, lembrou que o grande desafio nesse momento é construir uma sociedade para todos. "As instituições de nível superior tem que se ocupar em construir uma Universidade para todos e ir além da inclusão, cuidar também em manter aqueles que se sentem marginalizados e perseguidos ", enfatiza.
A pró-reitora de Graduação, professora Alexandra Geraldini, acredita que antes de mais nada é preciso esclarecer as pessoas sobre o que está acontecendo. "Muitas vezes o docente nem tem a percepção que possa estar usando um termo inapropriado ou entrando num conflito desnecessário, as pessoas precisam ser sensibilizadas sobre a temática e aos códigos que hoje são ou não aceitos". Ela lembrou ainda que a gestão da Universidade tem um papel essencial nesse processo. "É preciso dialogar com os docentes e trabalhar esses temas de forma a prepará-los para enfrentar os desafios da sala de aula, que não são poucos, concluiu.
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